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Sanofi e Boehringer Ingelheim estudam troca de negócios

Pela proposta, a Sanofi trocaria sua unidade de saúde animal pela área de saúde do consumidor da concorrente

Sanofi: com acordo, empresa se tornaria líder no segmento de saúde do consumidor (Vincent Moncorge/ Sanofi via Bloomberg)

Luísa Melo

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 13h43.

São Paulo - As farmacêuticas Sanofi e Boehringer Ingelheim anunciaram nesta terça-feira (15) que estão em conversas avançadas para fazer uma permuta de negócios .

Pela proposta, a Sanofi trocaria sua unidade de saúde animal, chamada Merial e avaliada em 11,4 bilhões de euros, pela área de saúde do consumidor da concorrente, denominada CHC e com valor de 6,7 bilhões de euros.

A diferença entre os ativos, de 4,7 bilhões de euros, seria paga em dinheiro pela Boehringer à Sanofi.

As atividades de saúde do consumidor da Boehringer na China, entretanto, seriam excluídas da transação.

De acordo com a Sanofi, caso o acordo seja concretizado, ela se tornará a número um no setor de saúde do consumidor, com uma receita que poderia chegar a 5,1 bilhões de euros em 2015 e uma fatia de mercado aproximada de 4,6%.

Os negócios da Boehringer complementariam os da Sanofi tanto em termos de produto quanto em geografia.

Com eles, a companhia francesa melhoraria sua posição na Alemanha e Japão, onde hoje tem presença limitada. Também expandiria sua presença nos Estados Unidos, América Latina, Europa e Ásia.

A Sanofi também ganharia acesso a marcas icônicas de antiespasmódicos, remédios de trato gastrointestinal, analgésicos e drogas contra tosse e gripe.

"Ao entrar em negociação exclusiva com a Boehringer Ingelheim, nós agimos rapidamente para alcançar um dos principais objetivos do nosso plano até 2020, de construir posições competitivas em áreas em que podemos alcançar a liderança", disse Olivier Brandicourt, presidente da farmacêutica, em nota.

Já a Boehringer Ingelheim, segundo ela mesma, se tornaria a segunda maior empresa de saúde animal do mundo, com vendas que poderiam chegar a 3,8 bilhões de euros em 2015.

Os produtos contra parasitas, vacinas e drogas veterinárias das duas empresas também seriam complementares.

"Nossa divisão combinada de saúde animal estará bem posicionada para crescer e emergir como uma líder global", disse Andreas Barner, presidente do conselho da companhia, em nota.

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São Paulo - As farmacêuticas Sanofi e Boehringer Ingelheim anunciaram nesta terça-feira (15) que estão em conversas avançadas para fazer uma permuta de negócios .

Pela proposta, a Sanofi trocaria sua unidade de saúde animal, chamada Merial e avaliada em 11,4 bilhões de euros, pela área de saúde do consumidor da concorrente, denominada CHC e com valor de 6,7 bilhões de euros.

A diferença entre os ativos, de 4,7 bilhões de euros, seria paga em dinheiro pela Boehringer à Sanofi.

As atividades de saúde do consumidor da Boehringer na China, entretanto, seriam excluídas da transação.

De acordo com a Sanofi, caso o acordo seja concretizado, ela se tornará a número um no setor de saúde do consumidor, com uma receita que poderia chegar a 5,1 bilhões de euros em 2015 e uma fatia de mercado aproximada de 4,6%.

Os negócios da Boehringer complementariam os da Sanofi tanto em termos de produto quanto em geografia.

Com eles, a companhia francesa melhoraria sua posição na Alemanha e Japão, onde hoje tem presença limitada. Também expandiria sua presença nos Estados Unidos, América Latina, Europa e Ásia.

A Sanofi também ganharia acesso a marcas icônicas de antiespasmódicos, remédios de trato gastrointestinal, analgésicos e drogas contra tosse e gripe.

"Ao entrar em negociação exclusiva com a Boehringer Ingelheim, nós agimos rapidamente para alcançar um dos principais objetivos do nosso plano até 2020, de construir posições competitivas em áreas em que podemos alcançar a liderança", disse Olivier Brandicourt, presidente da farmacêutica, em nota.

Já a Boehringer Ingelheim, segundo ela mesma, se tornaria a segunda maior empresa de saúde animal do mundo, com vendas que poderiam chegar a 3,8 bilhões de euros em 2015.

Os produtos contra parasitas, vacinas e drogas veterinárias das duas empresas também seriam complementares.

"Nossa divisão combinada de saúde animal estará bem posicionada para crescer e emergir como uma líder global", disse Andreas Barner, presidente do conselho da companhia, em nota.

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