Sacyr vende metade de suas ações da Respsol para quitar dívida
Com uma dívida de 11,4 bilhões de euros, a construtora espanhola deve usar os recursos da operação, estimada em 2,7 bilhões de euros, para pagar parte de suas contas
O presidente executivo da Repsol, Antonio Brufau: a Sacyr possui participação no capital da Repsol desde 2006 (Karim Jaafar/AFP)
20 de dezembro de 2011, 09h32
Madri - A construtora espanhola Sacyr, que detinha 20% das ações do grupo Respsol, vendeu metade desta participação para o próprio grupo, anunciou nesta terça-feira o presidente executivo da Repsol, Antonio Brufau.
Com uma dívida de 11,4 bilhões de euros anunciada ao final de setembro, a Sacyr deve usar o capital obtido com a operação, estimada em 2,7 bilhões de euros, para pagar parte de suas contas.
As ações da Sacyr e da Repsol foram suspensas nesta terça-feira na Bolsa de Madri, ante a expectativa gerada pela operação.
Segundo a imprensa espanhola, a Sacyr havia anunciado recentemente o desejo de vender metade da participação de 20,01% na Repsol, e tinha como possíveis candidatos o grupo chinês Sinopec - que adquiriu no ano passado 40% na filial brasileira da Repsol por 7,1 bilhões de dólares - ou um grupo petroleiro sul-americano.
A Sacyr Vallehermoso, que possui participação no capital da Repsol desde 2006, lançou audazes operações de construção durante o auge da bolha imobiliária dos anos 90, que acabou explodindo em 2008, colocando o país em uma grave crise que arruinou muitas empresas.
A empresa estabeleceu em agosto um pacto com o grupo petroleiro mexicano Pemex para elevar sua participação na Repsol e ganhar influência no grupo.
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