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Risco menor em crédito gera resultado positivo, avalia Itaú

A estratégia do Itaú Unibanco de atuar em segmentos com menor risco tem gerado resultados positivos para a instituição com a melhora da inadimplência

Itaú: de janeiro a março, a inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,5% em março, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do quarto trimestre (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 10h40.

São Paulo - A estratégia do Itaú Unibanco de atuar em segmentos com menor risco tem gerado resultados positivos para a instituição com a melhora da inadimplência.

A análise é de Alfredo Egydio Setubal, vice-presidente executivo e diretor de RI do banco. "É importante ressaltar que no primeiro trimestre a redução da inadimplência não é uma tendência normal (por conta da sazonalidade), mas, mesmo assim em função do nosso novo mix em crédito, conseguimos melhorar o indicador", avaliou ele, em teleconferência com analistas, nesta manhã.

De acordo com Setubal, a mudança do posicionamento do Itaú, que tem preferido emprestar em segmentos de menor risco, mas também menos rentáveis, é reflexo do ambiente econômico e da queda dos juros e dos spreads (diferença de quanto o banco paga para captar e o quanto cobra para emprestar).

De janeiro a março, a inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,5% em março, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do quarto trimestre, de 4,8%.

Em conversa com a imprensa, na última terça-feira, o diretor Corporativo de Controladoria da instituição, Rogério Calderón, disse que o número de calotes do Itaú deve continuar caindo ao longo de 2013. "Não temos um guidance (meta) preciso, mas vai continuar caindo e deve ficar entre 4,5% e 4% em 2013", informou ele, na ocasião.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, do Itaú totalizaram R$ 3,854 bilhões no primeiro trimestre de 2013, declínio de 14,9% em relação ao quarto, de R$ 4,531 bilhões. Em um ano, a cifra foi 22,9% inferior.

O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido na última terça-feira de R$ 3,472 bilhões no primeiro trimestre deste ano, expansão de 1,34% ante o registrado em igual intervalo de 2012. No critério recorrente, o lucro do banco foi a R$ 3,512 bilhões, cifra 0,90% menor na mesma base de comparação.

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A análise é de Alfredo Egydio Setubal, vice-presidente executivo e diretor de RI do banco. "É importante ressaltar que no primeiro trimestre a redução da inadimplência não é uma tendência normal (por conta da sazonalidade), mas, mesmo assim em função do nosso novo mix em crédito, conseguimos melhorar o indicador", avaliou ele, em teleconferência com analistas, nesta manhã.

De acordo com Setubal, a mudança do posicionamento do Itaú, que tem preferido emprestar em segmentos de menor risco, mas também menos rentáveis, é reflexo do ambiente econômico e da queda dos juros e dos spreads (diferença de quanto o banco paga para captar e o quanto cobra para emprestar).

De janeiro a março, a inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,5% em março, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do quarto trimestre, de 4,8%.

Em conversa com a imprensa, na última terça-feira, o diretor Corporativo de Controladoria da instituição, Rogério Calderón, disse que o número de calotes do Itaú deve continuar caindo ao longo de 2013. "Não temos um guidance (meta) preciso, mas vai continuar caindo e deve ficar entre 4,5% e 4% em 2013", informou ele, na ocasião.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, do Itaú totalizaram R$ 3,854 bilhões no primeiro trimestre de 2013, declínio de 14,9% em relação ao quarto, de R$ 4,531 bilhões. Em um ano, a cifra foi 22,9% inferior.

O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido na última terça-feira de R$ 3,472 bilhões no primeiro trimestre deste ano, expansão de 1,34% ante o registrado em igual intervalo de 2012. No critério recorrente, o lucro do banco foi a R$ 3,512 bilhões, cifra 0,90% menor na mesma base de comparação.

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