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Rio Tinto tem produção recorde de minério no 1º semestre

A segunda maior produtora mundial de minério de ferro, depois da Vale, manteve sua projeção de produção para o ano

A Rio Tinto elevou sua projeção para a produção de cobre extraído para 565 mil toneladas neste ano, de 540 mil (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 10h56.

Melbourne - A Rio Tinto registrou uma produção recorde de minério de ferro no primeiro semestre do ano, apesar de problemas com equipamentos e um clima de chuva fora de época.

Além disso, a empresa disse que está se recuperando mais rápido do que o previsto de um deslizamento de terra em uma grande mina de cobre nos EUA.

A Rio Tinto, segunda maior produtora mundial de minério de ferro, depois da Vale, manteve sua projeção de produção para o ano e afirmou que a expansão das operações na região de Pilbara, da Austrália Ocidental, para 290 milhões de toneladas métricas por ano, está no caminho certo para começar neste trimestre.

No entanto, os efeitos de volumes mais elevados poderão ser limitados por um preço volátil do minério de ferro. O minério de ferro responde por cerca de 80% dos lucros da Rio Tinto, mas o preço à vista (spot) médio para o produto - usado para fazer aço - caiu cerca de 2,8% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o ano anterior.

Os voláteis preços das commodities e a incerteza sobre a demanda em mercados importantes como a China têm forçado as empresas de mineração a recuarem em relação a planos de gastos agressivos e se focarem na redução de custos em relação ao ano passado.

Em um esforço para reforçar o seu balanço e reduzir a dívida líquida, que tinha inchado para quase US$ 19,3 bilhões no ano passado, a Rio Tinto tem a intenção de retirar mais de US$ 5 bilhões em custos de seus negócios até o final de 2014 e tem planos para vender pequenas empresas ou de baixo desempenho.


A empresa informou que está analisando uma série de opções para aumentar ainda mais a capacidade de minério de ferro da Austrália, incluindo novas minas e aumentar a produtividade em operações existentes.

"As nossas operações de minério de ferro continuarão seu desempenho impressionante", disse Sam Walsh, que assumiu o cargo de CEO em janeiro e tem intensificado os esforços para reduzir os custos.

As minas da companhia na Austrália e uma operação menor no Canadá produziram 127,2 milhões de toneladas de minério de ferro nos primeiros seis meses do ano, 6% a mais do que há um ano.

A produção para o segundo trimestre foi 7% maior do que no ano anterior e avançou 8% em relação ao trimestre anterior, para 66 milhões de toneladas de minério de ferro. A empresa disse que ainda espera uma produção de 265 milhões de toneladas neste ano, apesar do mau tempo na Austrália e uma falha em um equipamento durante o trimestre recente.


A produção de cobre das minas que pertencem totalmente ou parcialmente a Rio Tinto chegou a 296,4 mil toneladas no primeiro semestre, um salto de 17% ante o ano passado.

Segundo a empresa, o colapso da parede do poço em sua mina Bingham Canyon, em Utah, em abril, despejou mais de 150 milhões de toneladas de rocha e terra na mina e danificou caminhões e outros equipamentos, mas a Rio Tinto disse que a recuperação foi mais rápida do que o esperado anteriormente.

A Rio Tinto elevou sua projeção para a produção de cobre extraído para 565 mil toneladas neste ano, de 540 mil.

Entre outras mercadorias produzidas pela Rio Tinto, a produção do primeiro semestre de alumínio avançou 7% no ano e a produção de carvão térmico australiano subiu 21%.

No entanto, o volume de carvão de coque duro caiu 11%, o que, segundo a Rio Tinto, ocorreu em grande parte devido à paralisação planejada de uma unidade de tratamento de carvão na sua mina Kestrel, na Austrália. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Melbourne - A Rio Tinto registrou uma produção recorde de minério de ferro no primeiro semestre do ano, apesar de problemas com equipamentos e um clima de chuva fora de época.

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A Rio Tinto, segunda maior produtora mundial de minério de ferro, depois da Vale, manteve sua projeção de produção para o ano e afirmou que a expansão das operações na região de Pilbara, da Austrália Ocidental, para 290 milhões de toneladas métricas por ano, está no caminho certo para começar neste trimestre.

No entanto, os efeitos de volumes mais elevados poderão ser limitados por um preço volátil do minério de ferro. O minério de ferro responde por cerca de 80% dos lucros da Rio Tinto, mas o preço à vista (spot) médio para o produto - usado para fazer aço - caiu cerca de 2,8% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o ano anterior.

Os voláteis preços das commodities e a incerteza sobre a demanda em mercados importantes como a China têm forçado as empresas de mineração a recuarem em relação a planos de gastos agressivos e se focarem na redução de custos em relação ao ano passado.

Em um esforço para reforçar o seu balanço e reduzir a dívida líquida, que tinha inchado para quase US$ 19,3 bilhões no ano passado, a Rio Tinto tem a intenção de retirar mais de US$ 5 bilhões em custos de seus negócios até o final de 2014 e tem planos para vender pequenas empresas ou de baixo desempenho.


A empresa informou que está analisando uma série de opções para aumentar ainda mais a capacidade de minério de ferro da Austrália, incluindo novas minas e aumentar a produtividade em operações existentes.

"As nossas operações de minério de ferro continuarão seu desempenho impressionante", disse Sam Walsh, que assumiu o cargo de CEO em janeiro e tem intensificado os esforços para reduzir os custos.

As minas da companhia na Austrália e uma operação menor no Canadá produziram 127,2 milhões de toneladas de minério de ferro nos primeiros seis meses do ano, 6% a mais do que há um ano.

A produção para o segundo trimestre foi 7% maior do que no ano anterior e avançou 8% em relação ao trimestre anterior, para 66 milhões de toneladas de minério de ferro. A empresa disse que ainda espera uma produção de 265 milhões de toneladas neste ano, apesar do mau tempo na Austrália e uma falha em um equipamento durante o trimestre recente.


A produção de cobre das minas que pertencem totalmente ou parcialmente a Rio Tinto chegou a 296,4 mil toneladas no primeiro semestre, um salto de 17% ante o ano passado.

Segundo a empresa, o colapso da parede do poço em sua mina Bingham Canyon, em Utah, em abril, despejou mais de 150 milhões de toneladas de rocha e terra na mina e danificou caminhões e outros equipamentos, mas a Rio Tinto disse que a recuperação foi mais rápida do que o esperado anteriormente.

A Rio Tinto elevou sua projeção para a produção de cobre extraído para 565 mil toneladas neste ano, de 540 mil.

Entre outras mercadorias produzidas pela Rio Tinto, a produção do primeiro semestre de alumínio avançou 7% no ano e a produção de carvão térmico australiano subiu 21%.

No entanto, o volume de carvão de coque duro caiu 11%, o que, segundo a Rio Tinto, ocorreu em grande parte devido à paralisação planejada de uma unidade de tratamento de carvão na sua mina Kestrel, na Austrália. Fonte: Dow Jones Newswires.

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