Rio Tinto congela salário de todos os funcionários para 2016
As ações em Londres da mineradora anglo-australiana, a segunda maior do mundo em valor de mercado, caíram quase 40% ao longo do último ano
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 14h16.
Londres - A gigante mineradora Rio Tinto congelou os salários de todos seus funcionários, incluindo o executivo-chefe, e pediu à equipe que corte todas as atividades não essenciais para preservar caixa, em meio à forte queda recente nos preços das commodities .
Perto das 14h, a ação da companhia subia 3,86% na Bolsa de Londres.
As ações em Londres da mineradora anglo-australiana, a segunda maior do mundo em valor de mercado, caíram quase 40% ao longo do último ano, após o preço do minério de ferro e do cobre recuaram a mínimas em vários anos nas últimas semanas.
O preço à vista do minério de ferro, um componente fundamental da fabricação do aço e o principal motor da receita da Rio Tinto, caiu 70%, para pouco menos de US$ 40 a tonelada, de US$ 130 um ano antes, enquanto o preço do cobre recuou mais de 20% no mesmo período, para atingir em Londres nesta quinta-feira nova mínima em seis anos e meio, a US$ 4.330 a tonelada.
Um porta-voz da empresa, David Outhwaite, disse que a decisão de congelar os salários foi a mais difícil das ações tomadas, já que a situação não reflete o trabalho duro e o esforço colocados pelos funcionários. "Mas isso é necessário, diante do contexto do mercado."
Questionado sobre se a companhia cortaria também seu dividendo para preservar caixa, o porta-voz não quis comentar.
Analistas esperam que a Rio Tinto enfrente pressão para cortar o dividendo, após outras grandes mineradoras, como a brasileira Vale, a suíça Glencore e a britânica Anglo American cortarem seus dividendos no ano passado.
A anglo-australiana BHP Billiton, maior do mundo em valor de mercado, já disse que revisará a política de dividendo em fevereiro, quando seu conselho se reunir.
O Citigroup cortou seu preço alvo para a ação da Rio Tinto em 16% nesta quinta-feira, diante da expectativa de que a companhia gere menos receita, após rebaixar sua previsão para o minério de ferro para cerca de US$ 35 a tonelada nos próximos poucos anos, de US$ 40 a tonelada anteriormente.
Londres - A gigante mineradora Rio Tinto congelou os salários de todos seus funcionários, incluindo o executivo-chefe, e pediu à equipe que corte todas as atividades não essenciais para preservar caixa, em meio à forte queda recente nos preços das commodities .
Perto das 14h, a ação da companhia subia 3,86% na Bolsa de Londres.
As ações em Londres da mineradora anglo-australiana, a segunda maior do mundo em valor de mercado, caíram quase 40% ao longo do último ano, após o preço do minério de ferro e do cobre recuaram a mínimas em vários anos nas últimas semanas.
O preço à vista do minério de ferro, um componente fundamental da fabricação do aço e o principal motor da receita da Rio Tinto, caiu 70%, para pouco menos de US$ 40 a tonelada, de US$ 130 um ano antes, enquanto o preço do cobre recuou mais de 20% no mesmo período, para atingir em Londres nesta quinta-feira nova mínima em seis anos e meio, a US$ 4.330 a tonelada.
Um porta-voz da empresa, David Outhwaite, disse que a decisão de congelar os salários foi a mais difícil das ações tomadas, já que a situação não reflete o trabalho duro e o esforço colocados pelos funcionários. "Mas isso é necessário, diante do contexto do mercado."
Questionado sobre se a companhia cortaria também seu dividendo para preservar caixa, o porta-voz não quis comentar.
Analistas esperam que a Rio Tinto enfrente pressão para cortar o dividendo, após outras grandes mineradoras, como a brasileira Vale, a suíça Glencore e a britânica Anglo American cortarem seus dividendos no ano passado.
A anglo-australiana BHP Billiton, maior do mundo em valor de mercado, já disse que revisará a política de dividendo em fevereiro, quando seu conselho se reunir.
O Citigroup cortou seu preço alvo para a ação da Rio Tinto em 16% nesta quinta-feira, diante da expectativa de que a companhia gere menos receita, após rebaixar sua previsão para o minério de ferro para cerca de US$ 35 a tonelada nos próximos poucos anos, de US$ 40 a tonelada anteriormente.