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Repsol firma acordo de US$ 1,2 bilhão na Venezuela

Repsol assinou nesta sexta um acordo com a PDVSA, estatal venezuelana do petróleo, se comprometendo a investir US$ 1,2 bilhão no projeto Petroquiriquire

Logotipo da Repsol: o titular de Repsol, Antonio Brufau, destacou laços históricos da Repsol com a Venezuela, país onde mantém operações desde 1993 (Sergio Perez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 18h41.

Caracas - A companhia petrolífera espanhola Repsol assinou nesta sexta-feira um acordo com a PDVSA, estatal venezuelana do petróleo , se comprometendo a investir US$ 1,2 bilhão no projeto Petroquiriquire, empresa mista em que a estatal é acionista majoritária, para aumentar a produção de petróleo no país latino-americano.

O vice-presidente econômico, Rafael Ramírez, presidente da PDVSA, e o titular de Repsol, Antonio Brufau, assinaram o acordo, que permitirá a Petroquiriquire aumentar nos próximos cinco anos a produção para 60 mil barris por dia.

"Estes US$ 1,2 bilhão vão permitir que nossa produção conjunta alcance nos próximos cinco anos até 60 mil barris por dia de petróleo e garantirão o fluxo constante nos investimentos para que esta atividade se sustente e possamos chegar ao feliz cumprimento de nossas metas de produção", afirmou Ramírez.

O financiamento foi fechado a uma taxa Libor +4,5, que Ramírez qualificou como "muito boa", e está associada ao aumento da produção dos atuais 50 mil barris diários para 60 mil barris na próxima meia década.

Ramírez destacou que o acordo faz parte dos esforços da PDVSA para aumentar a produção e atrair recursos financeiros necessários para isso e agradeceu o tratamento pessoal que Brufau deu às relações entre a companhia petrolífera e a Venezuela.

"Temos trabalhado em uma agenda comum de ampliação de nossa produção conjunta com base nos termos de benefício mútuo, de respeito às nossas leis", ressaltou o presidente da PDVSA após a assinatura do acordo.

E Brufau destacou os laços históricos da Repsol com a Venezuela, país onde mantém operações desde 1993, e qualificou a Venezuela como um "país absolutamente prioritário" nos planos da companhia petrolífera.

"A Venezuela representa 10% de toda a produção do grupo Repsol e nada mais natural do que pensar no que representa a área e o país no qual Repsol vai colocar mais capital no desenvolvimento futuro", disse o executivo espanhol.

"O projeto que estamos assinando é um projeto de esperança, é um projeto onde o grupo Repsol vai aumentar a produção e para consolidar esta produção o faz com um financiamento de US$ 1,2 bilhão nos próximos cinco anos, com muitíssima esperança", acrescentou.

Com este novo acordo, a PDVSA acumula agora US$ 9,97 bilhões em financiamento com empresas estrangeiras desde o ano passado até o início de 2014, vindos da chinesa CNPC, da americana Chevron, com companhias russas e com a italiana ENI, complementou Ramírez.

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O vice-presidente econômico, Rafael Ramírez, presidente da PDVSA, e o titular de Repsol, Antonio Brufau, assinaram o acordo, que permitirá a Petroquiriquire aumentar nos próximos cinco anos a produção para 60 mil barris por dia.

"Estes US$ 1,2 bilhão vão permitir que nossa produção conjunta alcance nos próximos cinco anos até 60 mil barris por dia de petróleo e garantirão o fluxo constante nos investimentos para que esta atividade se sustente e possamos chegar ao feliz cumprimento de nossas metas de produção", afirmou Ramírez.

O financiamento foi fechado a uma taxa Libor +4,5, que Ramírez qualificou como "muito boa", e está associada ao aumento da produção dos atuais 50 mil barris diários para 60 mil barris na próxima meia década.

Ramírez destacou que o acordo faz parte dos esforços da PDVSA para aumentar a produção e atrair recursos financeiros necessários para isso e agradeceu o tratamento pessoal que Brufau deu às relações entre a companhia petrolífera e a Venezuela.

"Temos trabalhado em uma agenda comum de ampliação de nossa produção conjunta com base nos termos de benefício mútuo, de respeito às nossas leis", ressaltou o presidente da PDVSA após a assinatura do acordo.

E Brufau destacou os laços históricos da Repsol com a Venezuela, país onde mantém operações desde 1993, e qualificou a Venezuela como um "país absolutamente prioritário" nos planos da companhia petrolífera.

"A Venezuela representa 10% de toda a produção do grupo Repsol e nada mais natural do que pensar no que representa a área e o país no qual Repsol vai colocar mais capital no desenvolvimento futuro", disse o executivo espanhol.

"O projeto que estamos assinando é um projeto de esperança, é um projeto onde o grupo Repsol vai aumentar a produção e para consolidar esta produção o faz com um financiamento de US$ 1,2 bilhão nos próximos cinco anos, com muitíssima esperança", acrescentou.

Com este novo acordo, a PDVSA acumula agora US$ 9,97 bilhões em financiamento com empresas estrangeiras desde o ano passado até o início de 2014, vindos da chinesa CNPC, da americana Chevron, com companhias russas e com a italiana ENI, complementou Ramírez.

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