Repsol conclui saída da Argentina com venda de fatia na YPF
Negócio de 1,3 bilhão de dólares abre uma nova era em que provavelmente irá focar em aquisições
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2014 às 14h59.
Madri - A petroleira espanhola Repsol deu adeus a 15 anos de negócios na Argentina nesta quarta-feira com a venda de fatia na empresa de energia YPF por 1,3 bilhão de dólares, abrindo uma nova era em que provavelmente irá focar em aquisições.
A venda, que ocorre após um acordo de 5 bilhões de dólares com o governo argentino sobre a expropriação de 51 por cento da YPF realizada em 2012, encerra um capítulo espinhoso da história da companhia espanhola.
A Repsol disse que está buscando oportunidades de crescimento em exploração e produção para elevar sua produção de hidrocarbonetos. A YPF já representou mais da metade da produção da Repsol.
"Nós vemos o desinvestimento (na YPF) como um movimento sensato... e a entrada de caixa irá elevar as expectativas de que a Repsol está perto de reinvestir em uma oportunidade de aquisição", disseram analistas do Deutsche Bank.
O presidente do Conselho da Repsol, Antonio Brufau, já disse que a companhia irá buscar crescimento em países desenvolvidos membros da OCDE, com analistas apostando em Estados Unidos, Canadá e Noruega como mercados alvo.
Em um comunicado ao mercado nesta quarta-feira, a Repsol disse que irá ter um ganho de capital de 622 milhões de dólares antes de impostos com a venda de 11,86 por cento da YPF, o que deixa a espanhola com uma participação de menos de 0,5 por cento na empresa argentina.
Madri - A petroleira espanhola Repsol deu adeus a 15 anos de negócios na Argentina nesta quarta-feira com a venda de fatia na empresa de energia YPF por 1,3 bilhão de dólares, abrindo uma nova era em que provavelmente irá focar em aquisições.
A venda, que ocorre após um acordo de 5 bilhões de dólares com o governo argentino sobre a expropriação de 51 por cento da YPF realizada em 2012, encerra um capítulo espinhoso da história da companhia espanhola.
A Repsol disse que está buscando oportunidades de crescimento em exploração e produção para elevar sua produção de hidrocarbonetos. A YPF já representou mais da metade da produção da Repsol.
"Nós vemos o desinvestimento (na YPF) como um movimento sensato... e a entrada de caixa irá elevar as expectativas de que a Repsol está perto de reinvestir em uma oportunidade de aquisição", disseram analistas do Deutsche Bank.
O presidente do Conselho da Repsol, Antonio Brufau, já disse que a companhia irá buscar crescimento em países desenvolvidos membros da OCDE, com analistas apostando em Estados Unidos, Canadá e Noruega como mercados alvo.
Em um comunicado ao mercado nesta quarta-feira, a Repsol disse que irá ter um ganho de capital de 622 milhões de dólares antes de impostos com a venda de 11,86 por cento da YPF, o que deixa a espanhola com uma participação de menos de 0,5 por cento na empresa argentina.