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Renovação de botecos da Ambev prejudica alguns donos

Um contrato com a Ambev pode render mesas e equipamentos novos, mas alguns proprietários de bar estão com problemas para manter os estoques cheios

Franquia Seu Boteco, da Ambev: alguns donos reclamam de obstáculos como o grande número de bares parecidos e restrições ao que eles podem vender (Divulgação/Seu Boteco)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 17h39.

Francisco Nunes assinou um contrato com a Ambev SA no ano passado que rendeu mesas e equipamentos novos para seu boteco em uma favela do Rio de Janeiro. O que Nunes, 58, disse que não recebeu foram garrafas suficientes de Budweiser para manter o estoque cheio.

“Muitas vezes eu tive que sair e comprar cerveja por conta própria no depósito ou não teria nada para oferecer”, disse ele em seu bar, no calor de um dia de verão no Brasil.

A Ambev, fabricante de cervejas como a Bud, está tentando ampliar as vendas mirando empreendedores como Nunes. Ajudando a decorar bares e oferecendo treinamento de gestão, a cervejaria com sede em São Paulo se une a empresas de varejo e de outros setores que tentam explorar uma classe média em crescimento nos enclaves e bairros urbanos mais pobres da periferia das grandes cidades.

A experiência de Nunes mostra a promessa e as dificuldades da iniciativa. Alguns proprietários satisfeitos dizem que seus estabelecimentos enfeitados atraíram mais vendas e uma clientela de nível mais elevado, incluindo mais mulheres.

Outros, como Nunes, reclamam dos obstáculos como, por exemplo, o grande número de bares semelhantes e as restrições ao que eles podem vender -- nada de Coca-Cola , por favor. A Ambev produz e distribui a Pepsi no Brasil.

A Ambev, uma unidade da Anheuser-Busch InBev NV, maior empresa cervejeira do mundo, considerou o programa um sucesso.

Cerca de 1.000 estabelecimentos da franquia Nosso Bar, como eles são chamados, agora estão espalhados pelo Brasil, e outros milhares estão em planejamento, segundo a Ambev, que controla quase 70 por cento do mercado cervejeiro do país.

‘Crescimento econômico’

“A rede Nosso Bar estimula o empreendedorismo brasileiro e é uma ferramenta de melhoria na qualidade de vida do pequeno empreendedor”, disse Alberto de Souza Filho, gerente corporativo de franquias da Ambev.

“Queremos levar crescimento econômico às comunidades e proporcionar ao cliente a possibilidade de ter uma experiência diferenciada”.

A empresa disse em um e-mail que está atuando rapidamente para resolver problemas de entrega similares aos de Nunes.

Os bares em favelas representam um desafio particular. Eles são tradicionalmente sujos, ineficientes e pouco amistosos para mulheres, muitas vezes com apenas um banheiro malcheiroso e latas de lixo transbordando de papel higiênico usado.

Mobília nova

O programa de franquias da Ambev busca mudar isso. Os donos de bares investirão até R$ 28.000 (US$ 9.800) e pagarão uma mensalidade de até R$ 600, segundo o site da Ambev.

Em troca, a Ambev oferece financiamento, marketing e treinamento, assim como novos equipamentos e mobília.

Uma franquia de padrão mais alto com um investimento inicial de a partir de R$ 500.000, chamada de “Seu Boteco”, dá aos donos de bares mobília de madeira e grandes janelas de vidro que fazem com que os clientes se sintam como se estivessem “em uma calçada do Rio de Janeiro”, segundo o site da Ambev.

A questão, é claro, é que os donos ficam limitados às cervejas da Ambev, como Skol e Corona. Ao atrair clientes de renda mais alta, além de mulheres e famílias, a Ambev pode vender mais marcas de alto padrão, o que significa colocar a Budweiser nas favelas.

Mulheres bem-vindas

O proprietário de bar Alexandre Nunes, sem parentesco com Francisco Nunes, não tem problemas em manter os produtos da Coca-Cola de fora. Ele pagou cerca de US$ 3.500 por uma franquia do Nosso Bar para reformular o Boteco Bolonha, no bairro do Jaguaré, em São Paulo, e atrair famílias de média e baixa renda.

Em seis meses, até dezembro de 2013, a receita havia crescido 60 por cento e ele voltou aos lucros quase imediatamente, disse, preferindo não dar detalhes. Mulheres e crianças já não temiam o que antes era um ambiente desagradável frequentado por consumidores inveterados de bebidas.

‘Muito bem'

“Antes eu não consegui atrair famílias, amigos e casais por causa da história do bar, e em um mês nós começamos a ver uma mudança e às vezes, agora, temos até lista de espera”, disse Nunes. “Estamos ganhando dinheiro e contratamos mais trabalhadores. As coisas realmente estão indo bem”.

Marcos Antônio de Oliveira não está nem de perto tão feliz assim com sua franquia. Ele disse que as vendas em seu bar em São Paulo, localizado perto da Arena Corinthians, construída para a Copa do Mundo do ano passado, rapidamente dobraram para cerca de US$ 28.000 por mês, depois que ele pagou US$ 4.600 pela franquia Nosso Bar, em 2013. Parte disso se deveu ao aumento das matrículas em uma faculdade de Medicina próxima. Contudo, os negócios estagnaram desde pouco antes da Copa.

Ele não tem permissão para oferecer a cerveja local favorita, Itaipava, nem produtos da Coca-Cola. E os concorrentes copiaram o estilo do Nosso Bar, disse ele, reformando seus bares e instalando toldos vermelhos e mesas decoradas com decalque vermelho sem pagar as tarifas de franquia.

“No início, ser uma franquia nos diferenciava”, disse Oliveira, 53, que é também estudante de Enfermagem. “Agora todos os bares do bairro são vermelhos. Eu preciso fazer algo para me destacar novamente”.

São Paulo – Você já se perguntou como aquela cerveja estupidamente gelada aberta em uma mesa de bar num fim de tarde de uma sexta-feira qualquer chegou até você? Pois a Ambev, dona das marcas mais consumidas do país – entre elas Skol, Brahma e Antarctica – abriu as portas da sua fábrica de Guarulhos, Grande São Paulo, para que EXAME.com pudesse mostrar a você como uma cerveja é feita. A seguir, veja o passo a passo – e saúde!
  • 2. Em fila

    2 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

  • Veja também

    Logo na entrada da fábrica é possível ver uma grande quantidade de caminhões a espera de engradados de cervejas, ávidos por abastecer grande parte dos bares da capital paulista. A companhia não abre quanto produz nesta unidade, mas os números absolutos mostram a grandeza do negócio: em 2013, o volume de vendas da Ambev chegou a quase 165 milhões de hectolitros de bebidas e a receita líquida foi de R$ 34,8 bilhões.
  • 3. Portfólio

    3 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

  • Logo na entrada da fábrica, um grande mostruário com as cerca de 30 marcas que a empresa fabrica, envasa e vende no país recepciona os visitantes. As cervejas Antarctica, Brahma, Bohemia, Budweiser, Skol, Original e Stella Artois, além dos refrigerantes Antarctica, Pepsi e H2OH!, entre outros.
  • 4. A Fábrica

    4 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A unidade fabril de Guarulhos conta com 535 funcionários próprios e 200 terceirizados para o trabalho da produção das cervejas de um litro das marcas Skol, Brahma e Budweiser. Ao todo, a Ambev conta com 29 fábricas de bebidas, mais 4 de rótulos, concentrado de refrigerante, rolha e vidro e duas maltarias. Ao todo, 37.000 são empregados em todo o país.
  • 5. De gole em gole

    5 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Todo processo de produção de uma cerveja da Ambev divide-se em quatro etapas principais: brasagem, adega, filtragem e envase. Para ficar pronta uma cerveja leva de um dia a meses, dependendo da receita de cada produto.
  • 6. Os ingredientes

    6 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Os ingredientes básicos são o malte, o lúpulo e o fermento (levedura) – cada um com uma importância singular para a definição do aroma e paladar da cerveja que será produzida. “Dizemos que o mestre cervejeiro é o fermento. É ele quem dará o gosto e aroma singular de cada marca produzida”, explica Luciano Horn, mestre cervejeiro da Ambev.
  • 7. A matéria-prima

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    O cereal usado na fabricação é a cevada maltada. Para chegar até aqui, o grão já passou por um processo controlado de temperatura, umidade, oxigenação e secagem que o faz propício para esse fim.
  • 8. O malte

    8 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A porta de entrada dos grãos de cevada são essas grandes caixas de malte e, depois, a moagem. Primeiro os grãos serão quebrados para expor o amido ( dividido entre glicose e maltose), que depois serão consumidos pelas leveduras e transformados em álcool e gás carbônico.
  • 9. Fase I - Brassagem

    9 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Todo esse processo de preparação do malte para a transformação enzimática a qual ele será submetido faz parte do processo chamado de brassagem ou etapa fria. Os grãos triturados ganham um aspecto bem diferente, como é possível ver na imagem.
  • 10. Filtração do Mosto

    10 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    O mosto vai depois para uma espécie de filtro gigante com uma peneira no fundo onde ele terá separado e descartado as cascas dos grãos usados no processo.
  • 11. Sem entornar

    11 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Cada etapa do processo é minunciosamente acompanhada por uma equipe técnica de dentro de uma sala de controle, no mesmo espaço dos tanques.
  • 12. Fervura

    12 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Novamente o mosto volta para a fervura, agora para que ele seja esterilizado. É neste momento também que o lúpulo é adicionado – e o ambiente ganha, então, o aroma característico da cerveja.  Os tanques são fechados - nesta imagem foram abertos apenas para que pudessemos mostrar o aspecto visual da bebida neste estágio.
  • 13. O lúpulo

    13 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    De teor verde e aspecto de alcachofra, o lúpulo é a flor da planta Humulus Lupulus, usada para a produção da bebida. “O lúpulo é a especiaria exclusiva da cerveja”, explica o mestre cervejeiro. A folha moída, resfriada e prensada é importada de diversos países pela Ambev, como Alemanha e República Tcheca, para a fabricação.
  • 14. Decantador

    14 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Quando o malte é fervido, as proteínas contidas nos grãos coagulam e geram um resíduo sólido, sem utilidade. No decantador, o mosto é batido para que esses resíduos fiquem no centro da máquina, separado do caldo.
  • 15. Fase II - Adegas

    15 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Depois de resfriado, o caldo segue para tanques de fermentação e maturação, chamados de adegas. É neste lugar que o mosto é misturado ao fermento (leveduras).
  • 16. Virada alcóolica

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    O fermento se mistura aos açúcares e aminoácidos contidos no mosto para produzir álcool e gás carbônico, além de compostos que dão aroma e sabor característicos das cervejas.
  • 17. Resfriado

    17 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Depois disso, o mosto é resfriado entre 6 a 20 graus por cerca de uma hora, de acordo com a receita da cerveja que está sendo produzida. A Ambev, claro, não dá os segredos da preparação de suas marcas.
  • 18. Banco de fungos

    18 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A Ambev conta com um banco de fermentos no Brasil, Bélgica e Estados Unidos com espécies diferentes usadas para a criação e fabricação de produtos diferentes. Os fermentos são testados, criados e reproduzidos cuidadosamente pela companhia para garantir o segredo e a padronização de sabores de suas marcas.
  • 19. Teor alcóolico

    19 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Não é só o tempo de maturação nas adegas que faz a bebida ser mais ou menos alcóolica. Na verdade, o teor do álcool é definido na primeira etapa do processo. Quanto mais amidos dos grãos forem quebrados, mais glicose será obtida no processo enzimático.

  • 20. Leve aroma

    20 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    O tempo de fermentação nas adegas pode levar de uma semana a meses, dependendo da característica da cerveja que está sendo feita.

  • 21. A cerveja

    21 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Com o último resfriamento, o fermento sedimenta e se separa do mosto – agora, definitivamente, chamado de cerveja.
  • 22. Resfriado de novo

    22 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    No tempo em que o mosto passa pela etapa das adegas, ele troca de tanques e resfriamentos são feitos de tempo em tempo, conforme a receita de cada marca.
  • 23. Frio garantido

    23 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Compressores de amônia de alta complexidade são os responsáveis por garantir a temperatura fria necessária para o esfriamento do produto em determinadas fases.
  • 24. Umidade

    24 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Na fase de maturação da bebida, a mudança de temperatura de 20 a 12 graus para abaixo de zero deixa essa área da fábrica úmida, com espaços onde há formação de gelo, próximos de outros mais secos. O cuidado para não derrapar ao andar por ali é constante.
  • 25. Ração e remédio

    25 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A diferença entre o fermento sedimentado e a cerveja produzida até aqui é imensa, tanto em cor quanto em textura.Tanto a levedura quanto as cascas de malte descartado na etapa anterior são vendidas para indústrias de ração animal e farmacêutica.

  • 26. Sem oxigênio

    26 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    É interessante ressaltar que em momento nenhum do processo a bebida tem contato com oxigênio, o grande inimigo da bebida. Com o contato, a cerveja oxidaria, envelheceria mais rápido e perderia o frescor.
  • 27. Sem cheiro

    27 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Pelo processo acontecer todo dentro das máquinas, é possível ver a cerveja sendo feita apenas por pequenos visores instalados em algumas fases das máquinas.O aroma de cerveja torna-se raro, como quando os tanques são abertos para lavagens depois da fermentação.
  • 28. Filtração

    28 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A cerveja ainda está longe de seu aspecto final. Para a aparência turva dar lugar a uma límpida e mais brilhante, a bebida passa por uma etapa de filtração.Armazenada em um grande silo, a terra filtrante é quem faz esse filtro para retirar qualquer sobra de fermento que ainda tenha sobrado das etapas anteriores.
  • 29. A espera

    29 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Do filtro, a bebida segue para um tanque de pressão, que armazena o produto por cerca de dez horas até que ele possa ir para a linha de envase.
  • 30. Teste e testes

    30 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A cada etapa do processo, testes e mais testes de qualidade e quantidade de substâncias são feitos com a bebida em salas de controle como essa.
  • 31. Diferença visível

    31 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A diferença entre o aspecto da cerveja antes e depois da filtração é visível. Depois do filtro, a cerveja tem a mesma aparência que a das bebidas fechadas da marca, vendidas nos bares.
  • 32. Laboratório central

    32 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Uma espécie de raio x da cerveja que está sendo produzida também é feito neste laboratório maior, com diversas salas e máquinas de testes de qualidade.
  • 33. Golada certeira

    33 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Na adega de pressão o tanque é degustado pelo painel de degustadores, composto por 20 pessoas treinadas para essa finalidade.

    Esses profissionais degustam de 2 a 3 goles, no máximo, por amostra – e apenas dez delas podem ser feitas por dia.

  • 34. Prova do cheiro

    34 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Na sala de cromatografia, por exemplo, toda a qualidade e características de aromas dos compostos das bebidas são testadas. Na sala de microbiologia, o controle microbiológico, dos fermentos usados na produção de cervejas, é rigorosamente checado.
  • 35. Nível do álcool

    35 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Da mesma maneira, o teor alcóolico é avaliado para conferir se tudo segue como pré-estabelecido ou, no caso de novas cervejas, se é preciso mais ou menos fermento na receita.
  • 36. Fase IV - Envase

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    Nesta última etapa, as cervejas, prontas, serão envasadas, com uma rapidez impressionante. No espaço do envase, onde centenas de garrafas batem-se umas nas outras, muito barulho e cuidado redobrado com os cacos de vidro pelo chão são imprescindíveis.
  • 37. Teste das garrafas

    37 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Antes de serem preenchidas com o líquido, as garrafas de um litro de cervejas passam por diversos testes, de fundo, boca, altura e paredes. Uma a uma elas desfilaram por uma passarela extensa, com alguns pontos de laser, que checam se todas estão dentro dos padrões de formato e qualidade adequados.
  • 38. Fora da linha

    38 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    As que estiverem com algum defeito apontado pelo inspetor eletrônico são separadas pelas esteiras para que sigam um caminho diferente das demais. As fora do padrão de formato, seguem por uma terceira via para serem retiradas do local.
  • 39. Sem desperdício

    39 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Assim como os outros ingredientes descartados no processo, os cacos de vidro e garrafas com defeitos são aproveitados em outros fins. A Ambev possui uma fábrica de garrafas no Rio de Janeiro e os materiais são enviados para lá para que sejam reaproveitados.
  • 40. De volta pro banho

    40 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    As garrafas que não estão suficientemente limpas também são separadas para tomarem um novo banho.
  • 41. Em frente

    41 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Prontas, elas seguem para o principal ponto do sistema de envase: o do encontro das garrafas, com a bebida e as tampas.
  • 42. Grande encontro

    42 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Nesse espaço, as garrafas diminuem um pouco o ritmo de corrida nas esteiras e o sistema retira delas o vácuo de ar duas vezes, para que nenhum oxigênio permaneça. Elas são, então, preenchidas de cerveja em alta velocidade, uma a uma, e seguem para a colocação das tampas que descem cuidadosamente por uma máquina acoplada.
  • 43. Rotuladora

    43 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Neste ponto, a corrida das garrafas pelos trilhos desacelera e elas entram por um sistema em que elas passam girando devagar por uma espécie de escova, que prensa o rótulo do gargalo e da frente.
  • 44. Três marcas

    44 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A unidade fabril de Guarulhos fabrica cervejas de um litro da Skol, Brahma e Budweiser – essa, por sinal, é a marca que estava sendo envasada no momento da nossa visita.
  • 45. Volume

    45 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Ainda na rampa, as garrafas passam agora por uma checagem de volume de litros envasados. Se alguma estiver fora do padrão, volta para o início do processo.
  • 46. Inspeção final

    46 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Com a quantidade certa de volume e rótulos prensados, as garrafas seguem para uma inspeção final. O último sensor da grande montanha russa de cervejas confere se está tudo completo.
  • 47. Pasteurização

    47 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Depois de envasada, a cerveja vai para uma máquina de pasteurização, com o objetivo de aumentar sua estabilidade.  Nesta etapa, a garrafa cheia permanece por algumas horas em um espaço com temperatura alternada entre quente e frio, onde qualquer tipo de microrganismo ou resquício de levedura que ainda tenha ficado na bebida será inativado.
  • 48. Gelada, quente

    48 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A garrafa entra gelada no estabilizador e acaba levando um banho de água muito quente – o que faz com que a cerveja saia desta etapa na temperatura ambiente.
  • 49. Chopp

    49 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    “A diferença entre o chopp e a cerveja é que o primeiro não é pasteurizado e, por isso, tem o prazo de validade menor, enquanto que a cerveja é mais fresca”, explica Luciano. Se o prazo de uma cerveja gira em torno de seis meses, o de um chopp é de apenas 15 dias, segundo o mestre cervejeiro.
  • 50. Engradados

    50 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Enquanto as garrafas se preparam para embarcarem de novo na trilha frenética de cervejas, os engradados vazios vão sendo alinhados pelas máquinas para se prepararem para o uso.
  • 51. Alinhadas

    51 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    Agora, é a vez das máquinas alinharem as tulipas para que elas sejam agrupadas nos engradados. Depois, os produtos seguem viagem pela montanha-russa fabril com destino à área de distribuição.
  • 52. Reunião das tulipas

    52 /53(Tatiana Vaz/Exame.com)

    A partir daí, os engradados são organizados para serem transportados a fornecedores diversos, de  supermercados a bares.  Na fábrica, o fim do processo é marcado por um reunião de cervejas fora do padrão. Como as outras que ficaram para trás no processo, elas serão avaliadas e as embalagens reutilizadas.
  • 53. Agora, saiba como se faz um produto da Pepsico

    53 /53(Julia Carvalho/EXAME.com)

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