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Renault reduz produção na Argentina por causa do Brasil

Empresa está se adaptando ao enfraquecimento do mercado automobilístico brasileiro

O Brasil, para onde a unidade exporta parte da produção, é desde o ano passado o segundo mercado da Renault depois da França (Eric Piermont/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 09h38.

Paris - A Renault começou a reduzir o ritmo da fábrica na Argentina para se adaptar ao enfraquecimento do mercado automobilístico brasileiro, disse nesta quarta-feira uma porta-voz da montadora francesa.

"Estão previstos dias de parada na fábrica de Córdoba, o que se deve principalmente à acomodação da produção após queda temporária nas exportações para o Brasil", acrescentou ela.

Após dois dias de parada programada e uma meia jornada em junho, até o fim do ano deve haver outros dias sem produção, afirmou a representante, sem dar mais detalhes.

Um representante sindical na Argentina disse que cerca de 1,6 mil empregados da usina ficaram nove dias sem trabalhar.

A fábrica em Córdoba empregou em 2010 mais de 2 mil pessoas por uma produção de 48 mil veículos, basicamente Clio II e Kangoo. O Brasil, para onde a unidade exporta parte da produção, é desde o ano passado o segundo mercado da Renault depois da França.

As vendas de carros ao Brasil caíram 14,2 por cento em abril após um primeiro trimestre já marcado por uma ligeira baixa na demanda.

A Renault acredita que esse recuo seja "pontual", e que o mercado brasileiro voltará a crescer a partir deste mês.

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Um representante sindical na Argentina disse que cerca de 1,6 mil empregados da usina ficaram nove dias sem trabalhar.

A fábrica em Córdoba empregou em 2010 mais de 2 mil pessoas por uma produção de 48 mil veículos, basicamente Clio II e Kangoo. O Brasil, para onde a unidade exporta parte da produção, é desde o ano passado o segundo mercado da Renault depois da França.

As vendas de carros ao Brasil caíram 14,2 por cento em abril após um primeiro trimestre já marcado por uma ligeira baixa na demanda.

A Renault acredita que esse recuo seja "pontual", e que o mercado brasileiro voltará a crescer a partir deste mês.

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