Relator do Cade não vê outra saída além da venda das marcas Sadia ou Perdigão
Propostas oferecidas pela Brasil Foods são insuficientes para fusão ser aprovada
Daniela Barbosa
Publicado em 8 de junho de 2011 às 17h30.
São Paulo – Carlos Ragazzo, relator do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), afirmou que não ver outra saída que não seja a alienação da marca Sadia ou Perdigão para que o processo de fusão vá adiante. O julgamento do caso ocorre nesta quarta-feira (8/6) e ao que tudo indica não será favorável a Brasil Foods.
As propostas oferecidas pela BRF foram julgadas insuficientes pelo Cade. “Em nenhum momento a companhia fala de alienação de alguma de suas marcas. Trata-se de sugestões temporárias que não favorecem o mercado”, afirmou Ragazzo.
Uma das condições proposta pela BRF foi a alienação da marca por cinco anos a um concorrente. “É uma solução inviável. Mesmos porque não haverá interessados em investir na marca por um curto período de tempo”, disse o relator do Cade.
Durante dois anos, a BRF também se comprometeu a não fechar contratos de exclusividade com centros logísticos e redes de supermercados. Proposta foi considerada irrelevante pelo Cade.
Além da alienação da Marca Sadia ou Perdigão, o Cade sugere também as marcas de margarinas Doriana, Becel e Delicata sejam vendidas pela BRF. Juntas, a Sadia e Perdigão detêm mais de 60% desse mercado, a Bunge, segunda colocada no ranking, possui cerca de 30%.
São Paulo – Carlos Ragazzo, relator do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), afirmou que não ver outra saída que não seja a alienação da marca Sadia ou Perdigão para que o processo de fusão vá adiante. O julgamento do caso ocorre nesta quarta-feira (8/6) e ao que tudo indica não será favorável a Brasil Foods.
As propostas oferecidas pela BRF foram julgadas insuficientes pelo Cade. “Em nenhum momento a companhia fala de alienação de alguma de suas marcas. Trata-se de sugestões temporárias que não favorecem o mercado”, afirmou Ragazzo.
Uma das condições proposta pela BRF foi a alienação da marca por cinco anos a um concorrente. “É uma solução inviável. Mesmos porque não haverá interessados em investir na marca por um curto período de tempo”, disse o relator do Cade.
Durante dois anos, a BRF também se comprometeu a não fechar contratos de exclusividade com centros logísticos e redes de supermercados. Proposta foi considerada irrelevante pelo Cade.
Além da alienação da Marca Sadia ou Perdigão, o Cade sugere também as marcas de margarinas Doriana, Becel e Delicata sejam vendidas pela BRF. Juntas, a Sadia e Perdigão detêm mais de 60% desse mercado, a Bunge, segunda colocada no ranking, possui cerca de 30%.