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Reguladores da UE intensificam apurações sobre Google

Órgão questionou concorrentes se classificações mais baixas no buscador afetaram o número de visitantes de seus sites


	Domínio do Google: autoridades demandam mais concessões para aliviar preocupações de que a empresa possa desfavorecer concorrentes em seus resultados de pesquisas
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Domínio do Google: autoridades demandam mais concessões para aliviar preocupações de que a empresa possa desfavorecer concorrentes em seus resultados de pesquisas (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 16h24.

Bruxelas - O órgão regulador antitruste da União Europeia acirrou suas apurações sobre como o Google hierarquiza resultados de buscas na Internet, tendo questionado concorrentes se classificações mais baixas afetaram o número de visitantes de seus sites, mostrou um questionário da Comissão Europeia.

O documento de duas páginas, ao qual a Reuters teve acesso, veio à tona depois que a autoridade demandou, no início do mês, mais concessões da ferramenta de buscas mais popular do mundo, com a meta de aliviar preocupações de que a empresa possa desfavorecer concorrentes em seus resultados de pesquisas.

O comissário de concorrência da UE, Joaquin Almunia, afirmou mais cedo neste ano que uma oferta feita pelo Google nesse sentido não era suficiente.

A empresa havia se proposto a identificar seus próprios produtos nos resultados de buscas, fornecer links para pelo menos três sites rivais e tornar mais fácil para os anunciantes se deslocarem para as plataformas rivais.

A lista, de seis questões, se foca nos últimos dois anos e meio.

Reguladores da UE procuram provas de qualquer ligação possível entre rankings mais baixos dos queixosos nos resultados de pesquisa do Google e o menor tráfego para seus sites.

"No período de janeiro de 2011 a junho de 2013, você já notou uma diminuição no número de usuários que chegam a seus sites de busca verticais via busca natural do Google que não pode ser explicado por uma mudança em seu website?", pergunta o questionário.

Os entrevistados têm até 16 de agosto para responder.

O Google, que tem mais de 80 por cento do mercado europeu de buscas, não pode ser imediatamente contatado para comentar o assunto. A empresa poderia ter que arcar com uma multa de até 5 bilhões de dólares se não resolver o problema.

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