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Refinaria de Paulínia, da Petrobras, prepara retomada após incêndio

Incêndio atingiu, na madrugada da última segunda-feira, parte de uma das unidades que fazem parte do processo de refino de petróleo

Petrobras prepara a retomada da produção nas unidades da Refinaria de Paulínia que não foram atingidas pelo incêndio (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras prepara a retomada da produção nas unidades da Refinaria de Paulínia que não foram atingidas pelo incêndio (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 11h37.

A Petrobras prepara a retomada da produção nas unidades da Refinaria de Paulínia (Replan) que não foram atingidas pelo incêndio da madrugada da última segunda-feira (20). A processo produtivo deve ser reiniciado nos próximos dias.

O incêndio atingiu parte de uma das unidades de craqueamento catalítico e da unidade de destilação atmosférica, que fazem parte do processo de refino de petróleo. Por medida de segurança, a produção foi preventivamente paralisada em toda a refinaria.

Segundo a companhia, a entrega de produtos em estoque às distribuidoras foi retomado no dia seguinte ao incêndio (21). "A empresa conta com estoques da própria refinaria e com a produção das demais para garantir a oferta de combustíveis aos clientes."

Em nota divulgada ontem (23), a estatal reafirmou que não houve feridos no incêndio e reforçou seu compromisso com a segurança em operações e instalações, adotando padrões da indústria mundial de petróleo.

Impacto financeiro

A capacidade total da refinaria de Paulínia é de 415 mil barris por dia. A Petrobras informou que ainda não é possível prever a retomada da operação nas unidades afetadas. "A empresa não estima impactos financeiros relevantes, mesmo com remanejamento da produção de outras refinarias, reforma das unidades atingidas e eventual importação de derivados, se necessária".

De acordo com a estatal, uma comissão interna está investigando as possíveis causas do acidente e os resultados serão divulgados à imprensa e ao mercado.

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