Rede de hotéis espanhola Parador vai demitir 350
Originalmente eram previstas 644 demissões, mas depois de cinco dias de negociações com os sindicatos proprietária concordou em cortar em mais da metade o número
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 12h08.
Madri - A rede espanhola de hotéis Parador vai demitir 350 funcionários, disseram sindicatos nesta quinta-feira, adicionando um símbolo de resistência da robusta indústria do turismo à lista de vítimas da crise econômica do país.
A cadeia icônica, mas com prejuízos, que comanda hotéis em locais históricos e remonta a 1926, anunciou em novembro que iria demitir 644 trabalhadores e fechar até sete hotéis depois da queda nas taxas de ocupação de 70 por cento em 2007 para 52 por cento em 2012.
Mas, depois de cinco dias de negociações com os sindicatos que terminaram durante a noite, a proprietária Paradores de Turismo concordou em cortar em mais da metade o número de demissões e limitar os fechamentos a um único hotel.
Financiada pelo Estado, a Paradores, que perdeu 77 milhões de euros (102 milhões de dólares) em 2011, também vai cortar salários e fechar alguns dos seus mais de 90 hotéis fora de temporada.
Eles estão espalhados por toda a Espanha em castelos convertidos, mosteiros e mansões, inclusive no terreno de uma das principais atrações turísticas do país, o palácio Alhambra de Granada.
A cadeia disse que espera que as perdas em 2012 tenham aumentado para 107 milhões de euros, apesar de medidas de redução de custos que a rede tomou para se tornar mais competitiva.
"Apesar de o acordo alcançado não ser o que todos os trabalhadores gostariam, ele irá reduzir significativamente o trauma da perda de emprego", afirmaram os sindicatos, em um comunicado.
Funcionários entraram em greve em um feriado bancário em dezembro para protestar contra o plano de reestruturação original.
A Paradores disse que o plano revisto entraria em vigor em janeiro e iria ajudar a empresa a "enfrentar o futuro imediato de uma perspectiva de mudança e recuperação".
O turismo é um dos poucos setores de crescimento da Espanha e é responsável por 11 por cento da produção econômica. No ano passado, 14,4 milhões de turistas visitaram o país no mês de pico de agosto, um aumento de 4,2 por cento sobre 2011.
Empresas espanholas demitiram trabalhadores em massa para combater uma recessão que se arrasta sobre os lucros. A companhia aérea Iberia está atualmente travada em negociações com sindicatos sobre planos para demitir 4.500 pessoas.
Nesta quinta-feira, dados mostraram uma queda de 1,2 por cento no desemprego registrado em dezembro, graças às contratações de férias, mas analistas não se mostraram otimistas de uma mudança na tendência no mercado de trabalho no ano novo.
De acordo com o que é geralmente considerada uma medida mais confiável da desocupação, a taxa de desemprego oficial do país subiu para 25 por cento no terceiro trimestre de 2012, o período mais recente para o qual existem dados disponíveis.
Madri - A rede espanhola de hotéis Parador vai demitir 350 funcionários, disseram sindicatos nesta quinta-feira, adicionando um símbolo de resistência da robusta indústria do turismo à lista de vítimas da crise econômica do país.
A cadeia icônica, mas com prejuízos, que comanda hotéis em locais históricos e remonta a 1926, anunciou em novembro que iria demitir 644 trabalhadores e fechar até sete hotéis depois da queda nas taxas de ocupação de 70 por cento em 2007 para 52 por cento em 2012.
Mas, depois de cinco dias de negociações com os sindicatos que terminaram durante a noite, a proprietária Paradores de Turismo concordou em cortar em mais da metade o número de demissões e limitar os fechamentos a um único hotel.
Financiada pelo Estado, a Paradores, que perdeu 77 milhões de euros (102 milhões de dólares) em 2011, também vai cortar salários e fechar alguns dos seus mais de 90 hotéis fora de temporada.
Eles estão espalhados por toda a Espanha em castelos convertidos, mosteiros e mansões, inclusive no terreno de uma das principais atrações turísticas do país, o palácio Alhambra de Granada.
A cadeia disse que espera que as perdas em 2012 tenham aumentado para 107 milhões de euros, apesar de medidas de redução de custos que a rede tomou para se tornar mais competitiva.
"Apesar de o acordo alcançado não ser o que todos os trabalhadores gostariam, ele irá reduzir significativamente o trauma da perda de emprego", afirmaram os sindicatos, em um comunicado.
Funcionários entraram em greve em um feriado bancário em dezembro para protestar contra o plano de reestruturação original.
A Paradores disse que o plano revisto entraria em vigor em janeiro e iria ajudar a empresa a "enfrentar o futuro imediato de uma perspectiva de mudança e recuperação".
O turismo é um dos poucos setores de crescimento da Espanha e é responsável por 11 por cento da produção econômica. No ano passado, 14,4 milhões de turistas visitaram o país no mês de pico de agosto, um aumento de 4,2 por cento sobre 2011.
Empresas espanholas demitiram trabalhadores em massa para combater uma recessão que se arrasta sobre os lucros. A companhia aérea Iberia está atualmente travada em negociações com sindicatos sobre planos para demitir 4.500 pessoas.
Nesta quinta-feira, dados mostraram uma queda de 1,2 por cento no desemprego registrado em dezembro, graças às contratações de férias, mas analistas não se mostraram otimistas de uma mudança na tendência no mercado de trabalho no ano novo.
De acordo com o que é geralmente considerada uma medida mais confiável da desocupação, a taxa de desemprego oficial do país subiu para 25 por cento no terceiro trimestre de 2012, o período mais recente para o qual existem dados disponíveis.