Receita da Nestlé recua 2% nos nove primeiros meses de 2015
Segundo a companhia, o desempenho foi impactado no terceiro trimestre por problemas com segurança alimentar na Índia e pelo fortalecimento do franco-suíço
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2015 às 09h40.
São Paulo - A Nestlé registrou queda de 2% na receita referente aos 9 primeiros meses de 2015, na comparação com igual período do ano passado.
Segundo a companhia, após o bom resultado no primeiro semestre, o desempenho foi impactado no terceiro trimestre por problemas com segurança alimentar na Índia e pelo fortalecimento do franco-suíço.
A empresa informou que a receita obtida entre janeiro e setembro totalizou 64,86 bilhões de francos suíços (US$ 68,16 bilhões), ante 66,22 bilhões de francos suíços no ano passado.
O resultado veio abaixo das expectativas de analistas, que projetavam receita de 65,79 bilhões de francos suíços.
O resultado orgânico das vendas, medida que desconsidera as influências do câmbio e de aquisições, foi um aumento de 4,2%, abaixo do esperado, de 4,7%.
Dessa forma, a Nestlé reduziu sua meta para crescimento orgânico de vendas em 2015 para 4,5%. Anteriormente, a empresa falava em alta de "cerca de 5%".
Na América, a receita da Nestlé obteve crescimento orgânico de 5,8%, para 18,503 bilhões de francos suíços. Na região Emena, que compreende as operações na Europa, Oriente Médio e Norte da África, as vendas somaram 12,023 bilhões de francos suíços, um crescimento orgânico de 4,1%.
Enquanto isso, no segmento AOA (Ásia, Oceania e África Subsaariana), o resultado orgânico foi de queda de 0,5%, para 10,5 bilhões de francos suíços.
O executivo-chefe (CEO), Paul Bulcke, afirmou que a Nestlé foi afetada por eventos excepcionais, como a retirada de 400 milhões de pacotes de macarrão instantâneo da marca Maggi na Índia, depois que órgãos reguladores do país afirmaram ter encontrado altos níveis de metais tóxicos em algumas amostras do produto.
Apesar da empresa insistir que o alimento é seguro, a Nestlé retirou o item das prateleiras dos supermercados indianos para amenizar os temores dos consumidores.
Além disso, segundo o comunicado de divulgação de resultados, a receita teve um impacto negativo de 6,7% em virtude do câmbio.
São Paulo - A Nestlé registrou queda de 2% na receita referente aos 9 primeiros meses de 2015, na comparação com igual período do ano passado.
Segundo a companhia, após o bom resultado no primeiro semestre, o desempenho foi impactado no terceiro trimestre por problemas com segurança alimentar na Índia e pelo fortalecimento do franco-suíço.
A empresa informou que a receita obtida entre janeiro e setembro totalizou 64,86 bilhões de francos suíços (US$ 68,16 bilhões), ante 66,22 bilhões de francos suíços no ano passado.
O resultado veio abaixo das expectativas de analistas, que projetavam receita de 65,79 bilhões de francos suíços.
O resultado orgânico das vendas, medida que desconsidera as influências do câmbio e de aquisições, foi um aumento de 4,2%, abaixo do esperado, de 4,7%.
Dessa forma, a Nestlé reduziu sua meta para crescimento orgânico de vendas em 2015 para 4,5%. Anteriormente, a empresa falava em alta de "cerca de 5%".
Na América, a receita da Nestlé obteve crescimento orgânico de 5,8%, para 18,503 bilhões de francos suíços. Na região Emena, que compreende as operações na Europa, Oriente Médio e Norte da África, as vendas somaram 12,023 bilhões de francos suíços, um crescimento orgânico de 4,1%.
Enquanto isso, no segmento AOA (Ásia, Oceania e África Subsaariana), o resultado orgânico foi de queda de 0,5%, para 10,5 bilhões de francos suíços.
O executivo-chefe (CEO), Paul Bulcke, afirmou que a Nestlé foi afetada por eventos excepcionais, como a retirada de 400 milhões de pacotes de macarrão instantâneo da marca Maggi na Índia, depois que órgãos reguladores do país afirmaram ter encontrado altos níveis de metais tóxicos em algumas amostras do produto.
Apesar da empresa insistir que o alimento é seguro, a Nestlé retirou o item das prateleiras dos supermercados indianos para amenizar os temores dos consumidores.
Além disso, segundo o comunicado de divulgação de resultados, a receita teve um impacto negativo de 6,7% em virtude do câmbio.