Rebekah diz que recebeu mensagem de Cameron após se demitir
A ex-diretora do tablóide sensacionalista 'News of the World' disse que a mensagem pedia que mantivesse o ânimo após apresentar sua demissão
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2012 às 09h52.
Londres - Rebekah Brooks admitiu nesta sexta-feira ter recebido, de forma "indireta", uma mensagem do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, quando pediu demissão do cargo de conselheira da News International pelo caso das escutas na imprensa.
Brooks, que se demitiu em julho do ano passado, fez esta declaração perante a Comissão Leveson, que investiga o caso da espionagem jornalística na imprensa britânica.
Em seu testemunho, a ex-diretora do tablóide sensacionalista "The Sun" e do extinto dominical "News of the World" disse que a mensagem que recebeu de forma indireta de Cameron pedia que mantivesse o ânimo após apresentar sua demissão.
Além disso, a famosa jornalista, considerada o braço direito do magnata da imprensa Rupert Murdoch, assegurou que recebeu mensagens similares do Ministério da Economia, de Relações Exteriores e de Interior, mas sempre de forma indireta, em clara referência a que tenham sido enviados por intermediários.
"Recebi mensagens indiretos de alguns políticos, mas não diretamente. Eram de vários, alguns conservadores e um par deles políticos trabalhistas", disse.
Ao ser perguntada sobre de que outros políticos recebeu apoio, Brooks assinalou que lhe chegaram mensagens do ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, mas não do sucessor deste, Gordon Brown.
Sobre sua relação com Blair, disse que lhe conheceu em 1995, depois que foi eleito líder do Partido Trabalhista e, a partir de então, seus encontros foram frequentes.
Rebekah Brooks pediu demissão no ano passado da filial britânica do império midiático de Rupert Murdoch, News Corporation, após o escândalo do "News of The World", fechado em julho de 2011 por grampear os telefones de ricos e famosos.
Brooks chegou a ser detida duas vezes por este caso, mas foi libertada após ser interrogada pela polícia que investiga o escândalo.
Além de ricos e famosos, o jornal também grampeou telefones de membros das forças armadas e vítimas do terrorismo.
Londres - Rebekah Brooks admitiu nesta sexta-feira ter recebido, de forma "indireta", uma mensagem do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, quando pediu demissão do cargo de conselheira da News International pelo caso das escutas na imprensa.
Brooks, que se demitiu em julho do ano passado, fez esta declaração perante a Comissão Leveson, que investiga o caso da espionagem jornalística na imprensa britânica.
Em seu testemunho, a ex-diretora do tablóide sensacionalista "The Sun" e do extinto dominical "News of the World" disse que a mensagem que recebeu de forma indireta de Cameron pedia que mantivesse o ânimo após apresentar sua demissão.
Além disso, a famosa jornalista, considerada o braço direito do magnata da imprensa Rupert Murdoch, assegurou que recebeu mensagens similares do Ministério da Economia, de Relações Exteriores e de Interior, mas sempre de forma indireta, em clara referência a que tenham sido enviados por intermediários.
"Recebi mensagens indiretos de alguns políticos, mas não diretamente. Eram de vários, alguns conservadores e um par deles políticos trabalhistas", disse.
Ao ser perguntada sobre de que outros políticos recebeu apoio, Brooks assinalou que lhe chegaram mensagens do ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, mas não do sucessor deste, Gordon Brown.
Sobre sua relação com Blair, disse que lhe conheceu em 1995, depois que foi eleito líder do Partido Trabalhista e, a partir de então, seus encontros foram frequentes.
Rebekah Brooks pediu demissão no ano passado da filial britânica do império midiático de Rupert Murdoch, News Corporation, após o escândalo do "News of The World", fechado em julho de 2011 por grampear os telefones de ricos e famosos.
Brooks chegou a ser detida duas vezes por este caso, mas foi libertada após ser interrogada pela polícia que investiga o escândalo.
Além de ricos e famosos, o jornal também grampeou telefones de membros das forças armadas e vítimas do terrorismo.