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Qgep tem lucro líquido de R$ 61 milhões no 2º trimestre

A companhia atribui o resultado a menores custos operacionais, menores gastos exploratórios e um aumento no resultado financeiro

Queiroz Galvão: receita líquida caiu 4,8%, para R$ 114,6 milhões na mesma comparação (Divulgação/Queiroz Galvão/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 14h12.

São Paulo - A Qgep reverteu prejuízo em lucro líquido no segundo trimestre deste ano, de R$ 61,0 milhões, ante cifra negativa de R$ 7,7 milhões no mesmo período de 2016. A companhia atribui o resultado a menores custos operacionais, menores gastos exploratórios e um aumento no resultado financeiro. Este foi de R$ 45,8 milhões, na comparação com resultado financeiro líquido negativo de R$ 11,5 milhões.

O Ebitdax (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização mais despesas de exploração com poços secos ou subcomerciais) mais que dobrou, para R$ 45,9 milhões no período, uma variação de 135,5% sobre os R$ 19,5 milhões do segundo trimestre de 2016.

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A receita líquida, por sua vez, caiu 4,8%, para R$ 114,6 milhões na mesma comparação.

A companhia destaca, em seu relatório de desempenho financeiro, que o Campo de Manati teve produção média diária de gás de 4,5MMm3 no segundo trimestre, menor que a de 5,0Mmm? em igual intervalo de 2016, mas que o guidance de produção para 2017 segue ao equivalente à média diária de 4,9MMm3.

No que se refere ao Campo de Atlanta, a companhia informa que a chegada do FPSO Petrojarl I está confirmada para o final de 2017, com o primeiro óleo previsto para o primeiro trimestre de 2018.

Além disso, há um saldo de caixa de R$ 1,4 bilhão ao final de junho, de modo que há "recursos garantidos para manter o programa de investimentos pelo próximos anos", segundo a administração.

A Qgep diz que avalia alternativas para o uso dos recursos da transação de venda da participação no Bloco BM-S-8, de US$ 379 milhões, à Statoil dos quais US$ 189,5 milhões serão pagos no fechamento da operação, que depende de aprovação da ANP e outros órgãos. "Em função da nossa sólida posição de caixa, consideramos investimentos adicionais no nosso portfólio exploratório, novas oportunidades e, caso haja um excesso de caixa, a companhia poderá considerar uma distribuição de dividendos extraordinária."

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