Cashback da Visa: programa abarca tanto pessoas das classes A e B que compram passagens aéreas internacionais quanto consumidores que aproveitam a Black Friday para trocar a televisão (iStockphoto/Divulgação)
Natália Flach
Publicado em 6 de junho de 2019 às 19h50.
Última atualização em 11 de julho de 2019 às 17h14.
São Paulo - Tem sido cada vez mais comum encontrar varejistas no Brasil que devolvem parte do valor das compras na forma de bônus ou em dinheiro, que é depositado diretamente na conta dos clientes. O intuito dessa estratégia chamada de cashback é conquistar a fidelidade dos consumidores que não recusam um desconto.
Mas não são apenas as lojas que estão embarcando nessa tendência. Os meios de pagamentos também têm pegado carona nesse movimento — e se dado bem.
É o caso da bandeira de cartões Visa que, entre outubro de 2018 e março deste ano, realizou em torno de 130 mil cashbacks no país, um avanço de 50% em relação ao total emitido de outubro de 2017 a setembro do ano passado.
Esse aumento significativo se explica principalmente pelo procedimento ser automatizado por meio da Visanet, rede de processamento da Visa. Com isso, o crédito pode ser estornado na fatura de qualquer banco integrado à Visa.
"Temos sido procurados por estabelecimentos comerciais que estão atrás de um parceiro para criar seus programas de fidelidade", afirma Lucia Chaves, diretora de Soluções de Fidelidade da Visa do Brasil, em entrevista exclusiva a EXAME.
A vantagem do cashback é que ele não tem um único público-alvo. Abarca tanto pessoas das classes A e B que compram passagens aéreas internacionais quanto consumidores que aproveitam a Black Friday para trocar a televisão antiga.
"A nossa expectativa é que esse programa cresça dois dígitos altos nos próximos dois anos, porque ainda há muito espaço para crescer."