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Produzam baterias ou percam empregos, dizem montadoras à Europa

Vavassori, da Associação Europeia de Fornecedores Automotivos, advertiu que uma corrida precipitada aos carros elétricos entregaria os negócios à China

Carros elétricos: "Precisamos criar um período de transição sensato que não dê presentes indesejados aos nossos amigos chineses" (Sean Gallup/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 17h05.

Frankfurt - A Europa não deve se precipitar a abandonar o motor a combustão e precisa criar sua própria produção de baterias de carros elétricos para competir com a China, disseram os fornecedores de autopeças e montadoras no Salão do Automóvel de Frankfurt.

Os comentários foram feitos em um momento em que o futuro do carro tornou-se um tópico importante na campanha eleitoral eleições da Alemanha, especialmente depois que o Reino Unido e a França anunciaram planos para acabar com ao uso de motores de combustão para tentar reduzir a poluição.

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Roberto Vavassori, presidente da Associação Europeia de Fornecedores Automotivos (Clepa), advertiu que uma corrida precipitada aos carros elétricos entregaria os negócios à China, que, juntamente com a Coreia do Sul e o Japão, domina a produção de baterias para tais veículos.

"Precisamos criar um período de transição sensato que não dê presentes indesejados aos nossos amigos chineses", disse ele, estimando que as montadoras europeias estavam pagando entre 4 mil e 7 mil euros à China por baterias para cada carro elétrico.

Vavassori pediu uma diretriz europeia para desenvolver a próxima geração de células de bateria. Ele disse que os fabricantes de automóveis e os políticos devem olhar para outras formas de reduzir as emissões dos veículos.

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