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Problemas com bancos pequenos estão escondidos, diz Financial Times

Jornal britânico avalia que oferta de crédito de grandes bancos tira foco de fraudes, como aconteceu no PanAmericano

Itaú: maior lucro do sistema financeiro brasileiro no primeiro trimestre, aos R$ 3,5 bilhões (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 19h52.

São Paulo – Uma fachada de prosperidade. É assim que o jornal britânico Financial Times define o setor bancário brasileiro. Segundo a reportagem, os principais bancos brasileiros - Itaú-Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco - têm impressionado o mercado com resultados recordes em 2010 graças ao crescimento do crédito e aumento da previsão de empréstimos. Tudo isso deixou esquecido o fato de dois pequenos bancos – Morada e Schain -- terem sido resgatados no mês passado.

“As recentes medidas para conter o crescimento do crédito, como taxas de juros e compulsórios dos bancos, aumentaram o custo do financiamento e afetaram mais fortemente os bancos menores”, afirma o jornal.

Para justificar a análise, o Financial Times cita o exemplo do Banco Panamericano, que provocou uma grave crise de confiança no mercado de securitização no país, no ano passado.

“Como resultado, os grandes bancos têm sido relutantes em comprar carteiras de crédito de bancos menores com receio de que eles estejam fazendo o mesmo, privando estas instituições de sua mais importante fonte de financiamento”, analisa a reportagem.

Por enquanto, são os grandes que ganham atenção. O Itaú tem planos ambiciosos de expansão na América Latina, enquanto o Banco do Brasil, no mês passado, se tornou o primeiro banco brasileiro na história do país a comprar um banco americano. Mas o sistema bancário é feito por instituições de pequeno e médio portes – e isso não deve ser ignorado.

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São Paulo – Uma fachada de prosperidade. É assim que o jornal britânico Financial Times define o setor bancário brasileiro. Segundo a reportagem, os principais bancos brasileiros - Itaú-Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco - têm impressionado o mercado com resultados recordes em 2010 graças ao crescimento do crédito e aumento da previsão de empréstimos. Tudo isso deixou esquecido o fato de dois pequenos bancos – Morada e Schain -- terem sido resgatados no mês passado.

“As recentes medidas para conter o crescimento do crédito, como taxas de juros e compulsórios dos bancos, aumentaram o custo do financiamento e afetaram mais fortemente os bancos menores”, afirma o jornal.

Para justificar a análise, o Financial Times cita o exemplo do Banco Panamericano, que provocou uma grave crise de confiança no mercado de securitização no país, no ano passado.

“Como resultado, os grandes bancos têm sido relutantes em comprar carteiras de crédito de bancos menores com receio de que eles estejam fazendo o mesmo, privando estas instituições de sua mais importante fonte de financiamento”, analisa a reportagem.

Por enquanto, são os grandes que ganham atenção. O Itaú tem planos ambiciosos de expansão na América Latina, enquanto o Banco do Brasil, no mês passado, se tornou o primeiro banco brasileiro na história do país a comprar um banco americano. Mas o sistema bancário é feito por instituições de pequeno e médio portes – e isso não deve ser ignorado.

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