Negócios

Presidente da Opel se demite antes de venda ao PSA

Por meio de um comunicado, a filial europeia da GM anunciou Michael Lohscheller como seu novo chefe

Karl-Thomas Neumann: ele continuará a ser membro do conselho de supervisão até a concretização da venda, prevista para este ano (Martin Leissl/Bloomberg)

Karl-Thomas Neumann: ele continuará a ser membro do conselho de supervisão até a concretização da venda, prevista para este ano (Martin Leissl/Bloomberg)

A

AFP

Publicado em 12 de junho de 2017 às 11h44.

O presidente da Opel/Vauxhall, filial na Europa da General Motors, prestes a ser comprada pelo grupo francês PSA, apresentou sua demissão e será substituído pelo diretor financeiro, indicou nesta segunda-feira a montadora.

"Michael Lohscheller é o novo chefe da Opel", declarou a companhia em um comunicado que anuncia a demissão de Karl-Thomas Neumann, presidente da companhia desde 2013. Ele continuará a ser membro do conselho de supervisão até a concretização da venda à PSA, prevista para este ano.

Neumann, de 56 anos, justificou a sua demissão por razões pessoais. "Não tenho dúvidas de que Opel/Vauxhall sairá mais forte", declarou em um comunicado.

PSA Peugeot Citroen anunciou em março sua intenção de comprar as alemãs Opel e Vauxhall por 1,3 bilhão de euros.

O objetivo é tornar o grupo francês líder europeu e dar um novo impulso à marca Opel, que sofre há mais de 15 anos importantes perdas.

Com a compra, que precisa ser autorizada pelas autoridades competentes, significa que passarão a fazer parte do grupo francês dez fábricas na Europa, o centro de engenharia de Russelsheim (oeste da Alemanha) e 38.000 funcionários da Opel/Vauxhall.

O presidente da PSA, Carlos Tavares, apoiou "plenamente" a decisão de nomear Lohscheller como novo presidente.

Acompanhe tudo sobre:EmpresáriosEmpresasGM – General MotorsOpel

Mais de Negócios

Os criadores do código de barras querem investir em startups brasileiras de olho no futuro do varejo

Marca de cosméticos naturais Laces aposta em 'ecossistema' para chegar a 600 salões e R$ 300 milhões

Uma vaquinha de empresas do RS soma R$ 39 milhões para salvar 30.000 empregos afetados pela enchente

Ele fatura R$ 80 milhões ao transformar gente como a gente em palestrante com agenda cheia