Presidente da BRF está aberto a negociações, diz jornal
Executivo não descarta discutir a venda das marcas Sadia ou Perdigão junto ao Cade; mas adianta que não quer
Daniela Barbosa
Publicado em 10 de junho de 2011 às 10h53.
São Paulo – José Antônio do Prado Fay, presidente da Brasil Foods (BRF), afirmou que vai trabalhar para mudar a imagem inflexível que pode ter deixado no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, nesta sexta-feira (10/6), o executivo quer chegar a um acordo com o órgão antitruste e disse que antes não pensava na hipótese de vender uma das suas principais marcas, hoje a situação é outra.
“Não estou afirmando que descarto ou não descarto (vender as marcas). Estou dizendo é: eu não quero”, disse Fay ao jornal.
Na última quarta-feira (8/6), o relator do caso, Carlos Ragazzo, votou a favor da reprovação da fusão entre Perdigão e Sadia. O julgamento foi adiado para a próxima semana depois que uns dos conselheiros pediu vista para entender melhor o processo.
De acordo com o Estadão, Fay vai participar do corpo a corpo com os conselheiros. O trabalho para tentar mudar o resultado do jogo começa na próxima segunda-feira (13/6). Ele acredita que precisa explicar de forma mais clara o negócio da companhia. “Não quero mais esse negócio econometrista. Estou falando do ponto de vista de alguém que trabalha há 30 anos nesse setor”, disse o executivo.
Advogados ouvidos por EXAME.com afirmaram que será muito difícil para BRF mudar essa situação, pois a defesa de Ragazzo foi muito bem fundamentada. O próprio conselheiro que pediu vista já deu indícios que está a favor de Ragazzo. Agora é aguardar para ver se Fay será capaz de convence-lo do contrário.
São Paulo – José Antônio do Prado Fay, presidente da Brasil Foods (BRF), afirmou que vai trabalhar para mudar a imagem inflexível que pode ter deixado no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, nesta sexta-feira (10/6), o executivo quer chegar a um acordo com o órgão antitruste e disse que antes não pensava na hipótese de vender uma das suas principais marcas, hoje a situação é outra.
“Não estou afirmando que descarto ou não descarto (vender as marcas). Estou dizendo é: eu não quero”, disse Fay ao jornal.
Na última quarta-feira (8/6), o relator do caso, Carlos Ragazzo, votou a favor da reprovação da fusão entre Perdigão e Sadia. O julgamento foi adiado para a próxima semana depois que uns dos conselheiros pediu vista para entender melhor o processo.
De acordo com o Estadão, Fay vai participar do corpo a corpo com os conselheiros. O trabalho para tentar mudar o resultado do jogo começa na próxima segunda-feira (13/6). Ele acredita que precisa explicar de forma mais clara o negócio da companhia. “Não quero mais esse negócio econometrista. Estou falando do ponto de vista de alguém que trabalha há 30 anos nesse setor”, disse o executivo.
Advogados ouvidos por EXAME.com afirmaram que será muito difícil para BRF mudar essa situação, pois a defesa de Ragazzo foi muito bem fundamentada. O próprio conselheiro que pediu vista já deu indícios que está a favor de Ragazzo. Agora é aguardar para ver se Fay será capaz de convence-lo do contrário.