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Preço do minério recua e chega a US$40/t no Brasil, diz MMX

Os preços do produto recuaram cerca de 20 por cento no segundo trimestre em relação aos valores praticados um ano antes

Porto Sudeste, da MMX, em fevereiro de 2011: obras estão com "progresso significativo", diz o UBS (MMX)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 22h15.

Rio de Janeiro - Os preços do minério de ferro praticados pela MMX no mercado doméstico caíram e estão em uma faixa de 40 a 50 dólares por tonelada, disse nesta terça-feira o presidente da mineradora, Guilherme Escalhão, numa rara referência ao valor do produto no Brasil.

"Temos um impacto de três meses de preços (internacionais) descendo, o mercado doméstico segue e se estabelece a nível baixo", afirmou ele, ao comentar os resultados da companhia no segundo trimestre.

O valor mencionado pelo executivo é pelo menos metade do preço praticado no mercado à vista na China para o minério com 62 por cento de teor de ferro, que está na faixa de 113 dólares por tonelada, o menor nível desde dezembro de 2009.

Historicamente, o preço no mercado interno é mais baixo do que o do exterior, entre outras coisas, porque desconta-se custo de frete embutido no preço final vendido aos principais mercados.

Os preços do produto recuaram cerca de 20 por cento no segundo trimestre em relação aos valores praticados um ano antes, lembrou o executivo.

A queda nos preços, tanto no mercado interno quanto no exterior, afetou o resultado da empresa de Eike Batista, que apresentou na véspera prejuízo líquido de 391,6 milhões de reais ante lucro de 90,9 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

"Em relação ao primeiro trimestre, no sistema Sudeste (que é o principal) os preços diminuíram cerca de 10 por cento, mostrando mudança nas condições mercadológicas... impactando um pouco o desempenho da empresa embora o custo esteja controlado e tenhamos podido manter uma margem bruta de mais de 50 por cento", ponderou o executivo.

O mercado doméstico absorveu 64 por cento das vendas da MMX no segundo trimestre.

Além dos preços em baixa, a MMX foi afetada por menor volume exportado de minério.

A empresa deixou de embarcar uma remessa de exportação de 150 mil a 160 mil toneladas do produto prevista para o segundo trimestre, revelou Escalhão.

"Poderíamos ter nos saído melhor; preparamos uma remessa de exportação que era para ter saído no últimos dias de junho, transportamos material, o empilhamos no porto, mas infelizmente o porto teve problemas e o navio acabou saindo apenas nos primeiros dias de julho", disse, sem informar quais problemas impediram o embarque.

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Rio de Janeiro - Os preços do minério de ferro praticados pela MMX no mercado doméstico caíram e estão em uma faixa de 40 a 50 dólares por tonelada, disse nesta terça-feira o presidente da mineradora, Guilherme Escalhão, numa rara referência ao valor do produto no Brasil.

"Temos um impacto de três meses de preços (internacionais) descendo, o mercado doméstico segue e se estabelece a nível baixo", afirmou ele, ao comentar os resultados da companhia no segundo trimestre.

O valor mencionado pelo executivo é pelo menos metade do preço praticado no mercado à vista na China para o minério com 62 por cento de teor de ferro, que está na faixa de 113 dólares por tonelada, o menor nível desde dezembro de 2009.

Historicamente, o preço no mercado interno é mais baixo do que o do exterior, entre outras coisas, porque desconta-se custo de frete embutido no preço final vendido aos principais mercados.

Os preços do produto recuaram cerca de 20 por cento no segundo trimestre em relação aos valores praticados um ano antes, lembrou o executivo.

A queda nos preços, tanto no mercado interno quanto no exterior, afetou o resultado da empresa de Eike Batista, que apresentou na véspera prejuízo líquido de 391,6 milhões de reais ante lucro de 90,9 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

"Em relação ao primeiro trimestre, no sistema Sudeste (que é o principal) os preços diminuíram cerca de 10 por cento, mostrando mudança nas condições mercadológicas... impactando um pouco o desempenho da empresa embora o custo esteja controlado e tenhamos podido manter uma margem bruta de mais de 50 por cento", ponderou o executivo.

O mercado doméstico absorveu 64 por cento das vendas da MMX no segundo trimestre.

Além dos preços em baixa, a MMX foi afetada por menor volume exportado de minério.

A empresa deixou de embarcar uma remessa de exportação de 150 mil a 160 mil toneladas do produto prevista para o segundo trimestre, revelou Escalhão.

"Poderíamos ter nos saído melhor; preparamos uma remessa de exportação que era para ter saído no últimos dias de junho, transportamos material, o empilhamos no porto, mas infelizmente o porto teve problemas e o navio acabou saindo apenas nos primeiros dias de julho", disse, sem informar quais problemas impediram o embarque.

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