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Portugal vende gigante de energia EDP à chinesa Three Gorges

Chinesa superou as ofertas das rivais brasileiras Eletrobrás e Cemig e da alemã E.On

Bandeira de Portugal nova (Jamie McDonald/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 13h33.

Lisboa - Portugal venderá as ações estatais que controlam a empresa de energia EDP por 2,69 bilhões de euros à chinesa Three Gorges, que superou as ofertas das rivais brasileiras Eletrobrás e Cemig e da alemã E.On, anunciou a empresa nesta quinta-feira em comunicado à Bolsa de Valores de Lisboa.

A EDP informou que o governo português comunicou oficialmente a venda de 21,35% de seu capital, o maior pacote acionário, com um ganho de 53,6% em relação ao preço de mercado de quarta-feira.

Antes que o Conselho de Ministros do governo português anunciasse essa decisão em Lisboa, a Bolsa de Valores da capital portuguesa já tinha suspendido a cotação da EDP, operadora dominante do setor no país e com subsidiárias no Brasil.

A venda fornecerá mais dinheiro que o esperado pelos analistas do mercado aos cofres do endividado Estado português, que perderá assim uma das maiores empresas do país.

A venda da EDP é a primeira das grandes privatizações que o atual governo conservador deve realizar nos próximos meses, destinados a cumprir os compromissos do resgate financeiro que recebeu em maio da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Antes que o Conselho de Ministros do governo português anunciasse essa decisão em Lisboa, a Bolsa de Valores da capital portuguesa já tinha suspendido a cotação da EDP, operadora dominante do setor no país e com subsidiárias no Brasil.

A venda fornecerá mais dinheiro que o esperado pelos analistas do mercado aos cofres do endividado Estado português, que perderá assim uma das maiores empresas do país.

A venda da EDP é a primeira das grandes privatizações que o atual governo conservador deve realizar nos próximos meses, destinados a cumprir os compromissos do resgate financeiro que recebeu em maio da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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