Exame Logo

Plano de negócios da Petrobras prevê menos endividamento

Segundo estatal, novo plano de negócios para os próximos anos terá como objetivo a desalavancagem da empresa

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 17h28.

Rio de Janeiro - O novo plano de negócios da Petrobras para os próximos cinco anos, que será divulgado em 30 dias, terá como premissa a desalavancagem (menos crédito e redução de endividamento) da empresa.

“A prioridade é a desalavancagem da companhia e investimentos em projetos de maior rentabilidade”, disse hoje (23) a diretora de Exploração e Produção da estatal, Solange Guedes, durante a apresentação dos resultados de 2014 para analistas do mercado, via web.

O diretor de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, complementou que o plano vai se basear em “preços competitivos e de mercado ”.

A diretora informou que a Petrobras está adiando projetos de baixo retorno, com foco em investimentos na exploração de ativos de baixo risco e em novas capacidades do pré-sal , de modo a reduzir gastos em ativos menos rentáveis na área de exploração e produção, no país e no exterior.

Segundo Solange, os investimentos em ativos de produção do pré-sal serão mantidos. “Estamos olhando com atenção ativos nos quais a Petrobras pode compartilhar riscos de toda ordem”. A ideia é agregar valor onde escala e padronização se aplicam.

A estatal já está conversando com outras empresas do setor para ter desoneração de capex [despesas de capital] e não está fechada a nenhum tipo de premissa em projetos que possam permitir alto retorno no curto prazo, assegurou.

O desinvestimento projetado para 2015 é de US$ 3 bilhões, com fluxo de caixa, no final do ano, de US$ 20 bilhões, ante saldo inicial de US$ 26 bilhões.

A Petrobras considera que a necessidade de captação para 2015 está totalmente coberta. Ela soma US$ 13 bilhões. A empresa trabalha agora para 2016.

O cenário para 2015 prevê preço médio de US$ 60 o barril do petróleo Brent, dólar norte-americano a R$ 3,10 e produção total, no Brasil e no exterior, de 2,796 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).

A expectativa, acrescentou Solange, é que a produção de petróleo e gás natural possa crescer este ano até 4,5%, alcançando 2,886 milhões boed em 2016, com alta de 2%, em função das entradas de novas unidades de produção: Cidade de Itaguaí, Cidade de Maricá, Cidade de Saquarema e Cidade de Caraguatatuba – além de teste de longa duração de Libra.

A meta para o próximo ano prevê investimentos de US$ 25 bilhões, dos quais 82% em exploração e produção – 37% inferior ao investimento projetado, que seria de US$ 39,5 bilhões. Os desinvestimentos para 2016 atingem US$ 10 bilhões. As metas pressupõem preço médio do petróleo Brent a US$ 70 o barril e taxa cambial média de R$ 3,30 por dólar norte-americano.

O diretor de Relações com Investidores confirmou a decisão do presidente da companhia, Aldemir Bendine, anunciada ontem (22), de não pagar dividendos, com a intenção de preservar o caixa da Petrobras.

Em resposta, porém, a uma questão levantada por investidor estrangeiro, Monteiro esclareceu que se a companhia tiver lucro em 2015 “pagará juros sobre capital próprio e dividendos, como faz normalmente”. Por outro lado, negou a existência de qualquer projeto de capitalização da empresa por emissão de títulos ou conversão de dívida.

O gerente executivo de Desempenho Empresarial da Petrobras, Mario Jorge da Silva, informou que apesar do prejuízo de R$ 21,6 bilhões, em 2014, a empresa apresentou receita de R$ 337,3 milhões em vendas e houve crescimento de 5% na produção de petróleo e gás natural, que atingiu 2,669 milhões boed, no ano passado.

Veja também

Rio de Janeiro - O novo plano de negócios da Petrobras para os próximos cinco anos, que será divulgado em 30 dias, terá como premissa a desalavancagem (menos crédito e redução de endividamento) da empresa.

“A prioridade é a desalavancagem da companhia e investimentos em projetos de maior rentabilidade”, disse hoje (23) a diretora de Exploração e Produção da estatal, Solange Guedes, durante a apresentação dos resultados de 2014 para analistas do mercado, via web.

O diretor de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, complementou que o plano vai se basear em “preços competitivos e de mercado ”.

A diretora informou que a Petrobras está adiando projetos de baixo retorno, com foco em investimentos na exploração de ativos de baixo risco e em novas capacidades do pré-sal , de modo a reduzir gastos em ativos menos rentáveis na área de exploração e produção, no país e no exterior.

Segundo Solange, os investimentos em ativos de produção do pré-sal serão mantidos. “Estamos olhando com atenção ativos nos quais a Petrobras pode compartilhar riscos de toda ordem”. A ideia é agregar valor onde escala e padronização se aplicam.

A estatal já está conversando com outras empresas do setor para ter desoneração de capex [despesas de capital] e não está fechada a nenhum tipo de premissa em projetos que possam permitir alto retorno no curto prazo, assegurou.

O desinvestimento projetado para 2015 é de US$ 3 bilhões, com fluxo de caixa, no final do ano, de US$ 20 bilhões, ante saldo inicial de US$ 26 bilhões.

A Petrobras considera que a necessidade de captação para 2015 está totalmente coberta. Ela soma US$ 13 bilhões. A empresa trabalha agora para 2016.

O cenário para 2015 prevê preço médio de US$ 60 o barril do petróleo Brent, dólar norte-americano a R$ 3,10 e produção total, no Brasil e no exterior, de 2,796 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).

A expectativa, acrescentou Solange, é que a produção de petróleo e gás natural possa crescer este ano até 4,5%, alcançando 2,886 milhões boed em 2016, com alta de 2%, em função das entradas de novas unidades de produção: Cidade de Itaguaí, Cidade de Maricá, Cidade de Saquarema e Cidade de Caraguatatuba – além de teste de longa duração de Libra.

A meta para o próximo ano prevê investimentos de US$ 25 bilhões, dos quais 82% em exploração e produção – 37% inferior ao investimento projetado, que seria de US$ 39,5 bilhões. Os desinvestimentos para 2016 atingem US$ 10 bilhões. As metas pressupõem preço médio do petróleo Brent a US$ 70 o barril e taxa cambial média de R$ 3,30 por dólar norte-americano.

O diretor de Relações com Investidores confirmou a decisão do presidente da companhia, Aldemir Bendine, anunciada ontem (22), de não pagar dividendos, com a intenção de preservar o caixa da Petrobras.

Em resposta, porém, a uma questão levantada por investidor estrangeiro, Monteiro esclareceu que se a companhia tiver lucro em 2015 “pagará juros sobre capital próprio e dividendos, como faz normalmente”. Por outro lado, negou a existência de qualquer projeto de capitalização da empresa por emissão de títulos ou conversão de dívida.

O gerente executivo de Desempenho Empresarial da Petrobras, Mario Jorge da Silva, informou que apesar do prejuízo de R$ 21,6 bilhões, em 2014, a empresa apresentou receita de R$ 337,3 milhões em vendas e houve crescimento de 5% na produção de petróleo e gás natural, que atingiu 2,669 milhões boed, no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCâmbioCapitalização da PetrobrasDados de BrasilDólareconomia-brasileiraEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMoedasPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame