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Pfizer diz que estudos sobre tratamentos para coronavírus são promissores

A farmacêutica americana disse que dados preliminares mostram um possível medicamento para tratamento de infectados; empresa trabalha também em uma vacina

Funcionário em um centro de pesquisa da Pfizer, em Cambridge: empresa anunciou um plano de cinco pontos para enfrentar o vírus (Chris Ratcliffe/Bloomberg/Bloomberg)

Funcionário em um centro de pesquisa da Pfizer, em Cambridge: empresa anunciou um plano de cinco pontos para enfrentar o vírus (Chris Ratcliffe/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2020 às 13h37.

Última atualização em 9 de abril de 2020 às 13h41.

A farmacêutica norte-americana Pfizer informou nesta quinta-feira 9 que dados preliminares ajudaram a identificar um possível medicamento com potencial para ajudar a tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A Pfizer afirmou que planeja apoiar estudos para determinar se seus medicamentos já existentes, incluindo o remédio Xeljanz, para artrite reumatoide, podem gerar benefícios para aqueles que lutam contra a Covid-19, doença causada pelo vírus.

Mais de uma dúzia de grandes fabricantes de medicamentos, incluindo a Pfizer, anunciaram planos nos últimos meses para desenvolver vacinas e tratamentos para o novo coronavírus, embora poucas ou nenhuma das propostas cheguem a tempo de conter o atual surto global.

Em março, a Pfizer revelou planos para tentar desenvolver um composto antiviral para a Covid-19 e depois informou que estava trabalhando com a BioNTech em uma potencial vacina baseada na tecnologia de RNA mensageiro.

A empresa também anunciou um plano de cinco pontos para enfrentar o vírus, que inclui a colaboração com empresas e instituições externas em termos de pesquisa, desenvolvimento e fabricação de tratamentos.

"A Pfizer mobilizou recursos e competências para lidar com todas as frentes da pandemia de Covid-19", disse à Reuters o chefe de pesquisa da Pfizer, Mikael Dolsten, em entrevista.

Dados de estudos pré-clínicos mostram que um composto que foi originalmente desenvolvido para tratar a Sars - um coronavírus diferente que causou uma grande epidemia em 2003 - tem o potencial de tratar pacientes com o novo vírus, disse Dolsten.

A Pfizer afirmou que realizará estudos pré-clínicos adicionais e pretende iniciar testes em humanos no terceiro trimestre de 2020.

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