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Pfizer bloqueia venda de drogas usadas em pena de morte

O anúncio, feito na última sexta-feira, foi visto como um divisor de águas nos EUA, onde alguns estados ainda possuem a punição máxima da Justiça

Funcionário em um centro de pesquisa da Pfizer (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Diogo Max

Publicado em 14 de maio de 2016 às 12h32.

São Paulo – A gigante farmacêutica Pfizer decidiu restringir a venda das drogas usadas na injeção letal de condenados à pena de morte nos Estados Unidos .

O anúncio, feito na última sexta-feira, foi visto como um divisor de águas no país, onde alguns estados ainda possuem a punição máxima da Justiça.

"A Pfizer fortemente se objeta ao uso de seus produtos em injeções letais para a pena capital", diz a empresa, em um comunicado no seu site.

Nesse novo protocolo de vendas, quem comprar os medicamentos não poderá revendê-los para instituições que apliquem a pena de morte.

Entre os medicamentos que terão suas vendas limitadas, está o propofol, um anestésico poderoso que, mal utilizado, levou à morte do cantor Michael Jackson, o rei do pop.

A Pfizer, uma das maiores do mundo na área, segue o caminho de mais de 20 empresas que limitaram a venda das drogas nos Estados Unidos, segundo reportagem publicada pelo The New York Times.

Ainda de acordo com o jornal, a partir de agora, os estados que precisarem recorrer as drogas terão de comprá-las em um mercado paralelo – o que não significa necessariamente ilegal.

Alguns estados, inclusive, já tentaram importá-las de outros países, mas, como não eram aprovadas pelo órgão regulador dos EUA, acabaram apreendidas.

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"A Pfizer fortemente se objeta ao uso de seus produtos em injeções letais para a pena capital", diz a empresa, em um comunicado no seu site.

Nesse novo protocolo de vendas, quem comprar os medicamentos não poderá revendê-los para instituições que apliquem a pena de morte.

Entre os medicamentos que terão suas vendas limitadas, está o propofol, um anestésico poderoso que, mal utilizado, levou à morte do cantor Michael Jackson, o rei do pop.

A Pfizer, uma das maiores do mundo na área, segue o caminho de mais de 20 empresas que limitaram a venda das drogas nos Estados Unidos, segundo reportagem publicada pelo The New York Times.

Ainda de acordo com o jornal, a partir de agora, os estados que precisarem recorrer as drogas terão de comprá-las em um mercado paralelo – o que não significa necessariamente ilegal.

Alguns estados, inclusive, já tentaram importá-las de outros países, mas, como não eram aprovadas pelo órgão regulador dos EUA, acabaram apreendidas.

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