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Petroleiros da FUP anunciam greve na Petrobras

A FUP conta com 12 sindicatos, entre eles o Sindipetro Norte Fluminense, que representa funcionários da Bacia de Campos

Petrobras: contrária ao plano de desinvestimentos na Petrobras, a FUP reivindica interrupção do processo de terceirização em curso na empresa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 08h38.

São Paulo - Trabalhadores ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiram entrar em greve a partir das 15h de domingo por tempo indeterminado, após não conseguirem acordo com a Petrobras para uma série de reivindicações, informou o órgão sindical na noite de quinta-feira.

A FUP conta com 12 sindicatos, entre eles o Sindipetro Norte Fluminense, que representa funcionários da Bacia de Campos, responsável por mais de 70 por cento do petróleo produzido no Brasil.

Segundo a federação, a Petrobras não compareceu na quinta-feira a audiência realizada com o Ministério Público do Trabalho, o que demonstra desinteresse em buscar uma solução negociada.

Contrária ao plano de desinvestimentos na Petrobras, a FUP reivindica interrupção do processo de terceirização em curso na empresa e a retomada dos investimentos no país.

"Os cortes de investimentos, venda de ativos, interrupção de obras e paralisação de projetos impactam o desenvolvimento do país e a soberania nacional", disse.

Trabalhadores ligados a uma outra federação, a FNP, que congrega cinco sindicatos, iniciaram na quinta-feira uma greve que a princípio duraria 48 horas.

A paralisação da FNP também protesta contra o plano de venda de ativos da estatal. Segundo a Petrobras, o movimento não afetou a produção de petróleo e derivados.

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A FUP conta com 12 sindicatos, entre eles o Sindipetro Norte Fluminense, que representa funcionários da Bacia de Campos, responsável por mais de 70 por cento do petróleo produzido no Brasil.

Segundo a federação, a Petrobras não compareceu na quinta-feira a audiência realizada com o Ministério Público do Trabalho, o que demonstra desinteresse em buscar uma solução negociada.

Contrária ao plano de desinvestimentos na Petrobras, a FUP reivindica interrupção do processo de terceirização em curso na empresa e a retomada dos investimentos no país.

"Os cortes de investimentos, venda de ativos, interrupção de obras e paralisação de projetos impactam o desenvolvimento do país e a soberania nacional", disse.

Trabalhadores ligados a uma outra federação, a FNP, que congrega cinco sindicatos, iniciaram na quinta-feira uma greve que a princípio duraria 48 horas.

A paralisação da FNP também protesta contra o plano de venda de ativos da estatal. Segundo a Petrobras, o movimento não afetou a produção de petróleo e derivados.

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