Petrobras retoma negociações com petroleiros sobre greve
A Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros retomaram negociações sobre a greve iniciada há quase duas semanas
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 16h07.
São Paulo - A Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) retomaram na tarde desta quarta-feira as negociações sobre a greve iniciada há quase duas semanas, segundo nota da entidade sindical.
"A orientação é que a categoria permaneça mobilizada, fortalecendo, assim, a Federação no processo de negociação", disse a entidade.
Após um primeiro encontro na segunda-feira, a empresa havia cancelado a segunda reunião, agendada inicialmente para terça-feira.
A direção da Petrobras trabalha com a expectativa de que a greve dos petroleiros termine ainda esta semana, afirmou nesta quarta-feira o integrante do Conselho de Administração da petroleira Segen Estefen.
A paralisação também tem participação de outra organização sindical, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que iniciou o movimento em 31 de outubro.
"Na Bacia de Campos, onde a greve já atinge 50 unidades marítimas, mais de dois milhões de barris de petróleo deixaram de ser produzidos, o que gera um prejuízo de pelo menos 400 milhões de reais para a Petrobras", estimou a FUP nesta quarta-feira.
Na terça-feira, a Petrobras havia informado que o impacto da greve à produção de petróleo da companhia estava estimado em queda de 115 mil barris diários desde o último sábado (7 de novembro), ante os níveis anteriores ao movimento.
No mesmo comunicado, a estatal disse que "está trabalhando em proposições com vistas ao fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho". A mobilização é contra o plano de desinvestimentos da estatal e também protesta contra cortes de investimentos.
A Petrobras divulga na quinta-feira seu balanço financeiro do terceiro trimestre.
Segundo os sindicalistas, um vazamento registrado na plataforma P-37, da Petrobras, na Bacia de Campos, na terça-feira, estaria relacionado à equipes de contingência sem experiência na operação da unidade.
A produção na P-37, de cerca de 30 mil barris, foi interrompida preventivamente após o vazamento de um pequeno volume de óleo na unidade, informou a companhia nesta quarta-feira. Uma mancha de óleo, de 0,37 metro cúbico, foi identificada.
"As demais plataformas da Petrobras no Ceará e Espírito Santo também estão paralisadas e com redução na produção.
Somam-se a isso, os campos de produção terrestre da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo", disse a FUP.
São Paulo - A Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) retomaram na tarde desta quarta-feira as negociações sobre a greve iniciada há quase duas semanas, segundo nota da entidade sindical.
"A orientação é que a categoria permaneça mobilizada, fortalecendo, assim, a Federação no processo de negociação", disse a entidade.
Após um primeiro encontro na segunda-feira, a empresa havia cancelado a segunda reunião, agendada inicialmente para terça-feira.
A direção da Petrobras trabalha com a expectativa de que a greve dos petroleiros termine ainda esta semana, afirmou nesta quarta-feira o integrante do Conselho de Administração da petroleira Segen Estefen.
A paralisação também tem participação de outra organização sindical, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que iniciou o movimento em 31 de outubro.
"Na Bacia de Campos, onde a greve já atinge 50 unidades marítimas, mais de dois milhões de barris de petróleo deixaram de ser produzidos, o que gera um prejuízo de pelo menos 400 milhões de reais para a Petrobras", estimou a FUP nesta quarta-feira.
Na terça-feira, a Petrobras havia informado que o impacto da greve à produção de petróleo da companhia estava estimado em queda de 115 mil barris diários desde o último sábado (7 de novembro), ante os níveis anteriores ao movimento.
No mesmo comunicado, a estatal disse que "está trabalhando em proposições com vistas ao fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho". A mobilização é contra o plano de desinvestimentos da estatal e também protesta contra cortes de investimentos.
A Petrobras divulga na quinta-feira seu balanço financeiro do terceiro trimestre.
Segundo os sindicalistas, um vazamento registrado na plataforma P-37, da Petrobras, na Bacia de Campos, na terça-feira, estaria relacionado à equipes de contingência sem experiência na operação da unidade.
A produção na P-37, de cerca de 30 mil barris, foi interrompida preventivamente após o vazamento de um pequeno volume de óleo na unidade, informou a companhia nesta quarta-feira. Uma mancha de óleo, de 0,37 metro cúbico, foi identificada.
"As demais plataformas da Petrobras no Ceará e Espírito Santo também estão paralisadas e com redução na produção.
Somam-se a isso, os campos de produção terrestre da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo", disse a FUP.