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Petrobras proíbe que seus navios passem por Ormuz após ataque do Irã

Justificativa dada pela empresa é que o preço das taxas de transporte no estreito dispararam desde a noite desta terça

Petrobras: expectativa é que determinação da estatal possa mudar em breve (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

Petrobras: expectativa é que determinação da estatal possa mudar em breve (Dado Galdieri/Bloomberg/Bloomberg)

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EFE

Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 12h05.

A Petrobras Distribuidora e a operadora estatal saudita de petroleiros Bahri suspenderam temporariamente o tráfego de navios pelo Estreito de Ormuz depois que o Irã atacou duas bases militares usadas pelos Estados Unidos no Iraque, segundo relato feito nesta quarta-feira (8) pela agência de notícias do índice Dow Jones, da bolsa de valores de Nova York.

Um comunicado do operador a corretores diz que a Petrobras Distribuidora suspendeu o tráfego porque as tarifas diárias de transporte para petroleiros muito grandes no estreito aumentaram cerca de US$ 20 mil na noite desta terça (7), chegando a US$ 130 mil.

"Se a suspensão do trânsito for prolongada, as taxas de transporte dispararão", comentou um executivo do setor na Europa à Agência Efe.

 

Já a Bahri enviou uma nota aos clientes e corretores a que o "Wall Street Journal" teve acesso informa que aconselhou a não navegar pelo Estreito de Ormuz até as 16 horas do dia 8 de janeiro, no horário local (10h de Brasília).

Cerca de 20% do abastecimento mundial de petróleo atravessa o Estreito de Ormuz, entre o Golfo Pérsico e o Oceano Índico, e qualquer perturbação do tráfego de navios pode afetar os mercados.

Por volta das 9h de Brasília, o preço do barril de petróleo Brent, a referência na Europa, subia 0,49% em relação ao fechamento de ontem, para US$ 69,5. Ontem o preço passou dos US$ 70, chegando a US$ 71,75, após o anúncio do ataque.

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