Petrobras pode cobrar dívida bilionária da Eletrobras
Estatal pode levar para a Justiça cobrança de R$ 2,4 bilhões, que se arrasta desde 2009
Daniela Barbosa
Publicado em 23 de julho de 2013 às 12h03.
São Paulo – Pode ir parar na Justiça uma dívida que a Eletrobras tem com a Petrobras de 2,4 bilhões de reais. Segundo informações do jornal Valor Econômico, desta quinta-feira, a estatal decidiu colocar um ponto final no calote, que vem levando desde 2009.
A BR Distribuidora não está recebendo da Amazonas Energia, controlada pela Eletrobras, por todo o óleo e combustível consumido pelas termelétricas do Norte do país.
De acordo com a reportagem, o montante permitiria à Petrobras comprar uma das mais modernas sondas de perfuração de águas ultra profundas – avaliada em 1 bilhão de dólares.
Uma fonte ouvida pelo Valor afirmou que a Petrobras enviou uma carta à Eletrobras informando que sem pagamento prévio não haverá, a partir, de agora mais o fornecimento de combustíveis.
Para Marco Aurélio Madureira, presidente de todas as distribuidoras controladas pela Eletrobras, trata-se de um problema causado pela regulamentação de uma legislação que não está conseguindo dar o devido equilíbrio econômico à concessão.
“O déficit não é gerado por inoperância ou problema de gestão da Amazonas Energia. Ele é gerado por uma divergência quanto aos critérios de cobertura dos custos de geração do sistema isolado. A Petrobras não tem nada a ver com o assunto”, disse o executivo ao Valor.
Ainda de acordo com a reportagem, a Eletrobras acertou com a BR Distribuidora o parcelamento de 725 milhões de reais – que precisa agora ser aprovado pelo conselho de administração da estatal.
São Paulo – Pode ir parar na Justiça uma dívida que a Eletrobras tem com a Petrobras de 2,4 bilhões de reais. Segundo informações do jornal Valor Econômico, desta quinta-feira, a estatal decidiu colocar um ponto final no calote, que vem levando desde 2009.
A BR Distribuidora não está recebendo da Amazonas Energia, controlada pela Eletrobras, por todo o óleo e combustível consumido pelas termelétricas do Norte do país.
De acordo com a reportagem, o montante permitiria à Petrobras comprar uma das mais modernas sondas de perfuração de águas ultra profundas – avaliada em 1 bilhão de dólares.
Uma fonte ouvida pelo Valor afirmou que a Petrobras enviou uma carta à Eletrobras informando que sem pagamento prévio não haverá, a partir, de agora mais o fornecimento de combustíveis.
Para Marco Aurélio Madureira, presidente de todas as distribuidoras controladas pela Eletrobras, trata-se de um problema causado pela regulamentação de uma legislação que não está conseguindo dar o devido equilíbrio econômico à concessão.
“O déficit não é gerado por inoperância ou problema de gestão da Amazonas Energia. Ele é gerado por uma divergência quanto aos critérios de cobertura dos custos de geração do sistema isolado. A Petrobras não tem nada a ver com o assunto”, disse o executivo ao Valor.
Ainda de acordo com a reportagem, a Eletrobras acertou com a BR Distribuidora o parcelamento de 725 milhões de reais – que precisa agora ser aprovado pelo conselho de administração da estatal.