Petrobras habilita Sete Brasil para operação de sondas
A estatal concordou em habilitar a própria Sete como operadora das sondas, além de outras seis empresas
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2015 às 10h59.
Rio - No limite do prazo para concluir seu processo de reestruturação, a Sete Brasil obteve acordo com a Petrobras em um dos pontos mais sensíveis para a viabilidade da construção de sondas de perfuração.
A estatal concordou em habilitar a própria Sete como operadora das sondas, além de outras seis empresas. Agora, as duas empresas discutem qual a quantidade de sondas que terá a operação sob responsabilidade da Sete Brasil.
Criada em 2010 com o propósito de gerenciar os contratos de construção e operação das sondas, a Sete busca gerar receita também com a prestação do serviço de operação, de modo a garantir a viabilidade do negócio e o retorno aos acionistas.
A Sete Brasil quer operar sete embarcações, mas a Petrobras quer limitar a operação a no máximo cinco sondas.
Originalmente, as sondas seriam operadas por empresas com experiência técnica na área, que integrariam o capital da Sete Brasil na condição de sócias operadoras.
Entre elas estavam a Odebrecht Óleo e Gás e a Queiroz Galvão Óleo e Gás, que ficaram de fora do novo modelo por estarem bloqueadas de novas contratações pela Petrobras, em consequência da Operação Lava Jato.
Entre as empresas habilitadas pela estatal para a operação das sondas estão as nacionais Petroserv e Etesco, que figuravam como sócias da Sete Brasil na formatação original do projeto, em 2010, mas sinalizaram intenção de deixar o negócio no início da crise, em outubro.
Também foi aprovada a participação das empresas americanas Transocean e Diamond Offshore. Completam a lista as norueguesas Odfjell e Seadrill. Esta última, negocia se tornar sócia da Sete, com aporte de US$ 1,2 bilhões.
Atualmente, a Sete Brasil corre para aprovar mudanças na estrutura de financiamento, com dívidas superiores a US$ 3,8 bilhões com estaleiros e bancos, que ameaçam ir à justiça.
A Sete Brasil enfrenta uma crise desde 2014, quando foi citada nas investigações de corrupção em contratos da estatal. Dois ex-diretores foram citados entre os beneficiários das propinas.
As denúncias restringiram o crédito da empresa, que culminou na dívida com estaleiros e bancos estimada em US$ 4 bilhões. A Sete Brasil está inadimplente com os estaleiros desde março, e parte das obras já foi suspensa.
Rio - No limite do prazo para concluir seu processo de reestruturação, a Sete Brasil obteve acordo com a Petrobras em um dos pontos mais sensíveis para a viabilidade da construção de sondas de perfuração.
A estatal concordou em habilitar a própria Sete como operadora das sondas, além de outras seis empresas. Agora, as duas empresas discutem qual a quantidade de sondas que terá a operação sob responsabilidade da Sete Brasil.
Criada em 2010 com o propósito de gerenciar os contratos de construção e operação das sondas, a Sete busca gerar receita também com a prestação do serviço de operação, de modo a garantir a viabilidade do negócio e o retorno aos acionistas.
A Sete Brasil quer operar sete embarcações, mas a Petrobras quer limitar a operação a no máximo cinco sondas.
Originalmente, as sondas seriam operadas por empresas com experiência técnica na área, que integrariam o capital da Sete Brasil na condição de sócias operadoras.
Entre elas estavam a Odebrecht Óleo e Gás e a Queiroz Galvão Óleo e Gás, que ficaram de fora do novo modelo por estarem bloqueadas de novas contratações pela Petrobras, em consequência da Operação Lava Jato.
Entre as empresas habilitadas pela estatal para a operação das sondas estão as nacionais Petroserv e Etesco, que figuravam como sócias da Sete Brasil na formatação original do projeto, em 2010, mas sinalizaram intenção de deixar o negócio no início da crise, em outubro.
Também foi aprovada a participação das empresas americanas Transocean e Diamond Offshore. Completam a lista as norueguesas Odfjell e Seadrill. Esta última, negocia se tornar sócia da Sete, com aporte de US$ 1,2 bilhões.
Atualmente, a Sete Brasil corre para aprovar mudanças na estrutura de financiamento, com dívidas superiores a US$ 3,8 bilhões com estaleiros e bancos, que ameaçam ir à justiça.
A Sete Brasil enfrenta uma crise desde 2014, quando foi citada nas investigações de corrupção em contratos da estatal. Dois ex-diretores foram citados entre os beneficiários das propinas.
As denúncias restringiram o crédito da empresa, que culminou na dívida com estaleiros e bancos estimada em US$ 4 bilhões. A Sete Brasil está inadimplente com os estaleiros desde março, e parte das obras já foi suspensa.