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PF investigará fraude em contrato entre Braskem e Petrobras

Em nota encaminhada à Comissão de Valores Mobiliário (CVM), a estatal informa que o contrato foi objeto de análise por uma Comissão Interna de Apuração

Segundo a Petrobras, a análise do contrato com a Braskem foi conduzida no contexto da Operação Lava Jato, que investiga fraudes e pagamento de propina (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 18h55.

A Petrobras confirmou a existência de irregularidades em contrato, assinado em 2009, para a venda de nafta petroquímica para a empresa Braskem , produto usado para produção de plástico.

Em nota encaminhada à Comissão de Valores Mobiliário ( CVM ), a estatal informa que o contrato foi objeto de análise por uma Comissão Interna de Apuração.

A nota esclarece que a comissão “identificou não-conformidades em relação aos procedimentos internos de aprovação do contrato firmado em julho de 2009”. A Petrobras não informou o tipo de "não-conformidade" encontrada.

Conforme a estatal, foram adotadas as medidas administrativas cabíveis e o relatório final da comissão foi enviado para o Ministério Público Federal (MPF) e a superintendência da Polícia Federal no Paraná, “a fim de que sejam aprofundadas as investigações pelas autoridades responsáveis”.

Segundo a Petrobras, a análise do contrato com a Braskem foi conduzida no contexto da Operação Lava Jato, que investiga fraudes e pagamento de propina em contratos da petrolífera.

A companhia esclarece que “outras providências ainda estão sob avaliação e que vem colaborando com as autoridades fornecendo esclarecimentos e documentos”.

A reportagem entrou em contato com a Braskem, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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A Petrobras confirmou a existência de irregularidades em contrato, assinado em 2009, para a venda de nafta petroquímica para a empresa Braskem , produto usado para produção de plástico.

Em nota encaminhada à Comissão de Valores Mobiliário ( CVM ), a estatal informa que o contrato foi objeto de análise por uma Comissão Interna de Apuração.

A nota esclarece que a comissão “identificou não-conformidades em relação aos procedimentos internos de aprovação do contrato firmado em julho de 2009”. A Petrobras não informou o tipo de "não-conformidade" encontrada.

Conforme a estatal, foram adotadas as medidas administrativas cabíveis e o relatório final da comissão foi enviado para o Ministério Público Federal (MPF) e a superintendência da Polícia Federal no Paraná, “a fim de que sejam aprofundadas as investigações pelas autoridades responsáveis”.

Segundo a Petrobras, a análise do contrato com a Braskem foi conduzida no contexto da Operação Lava Jato, que investiga fraudes e pagamento de propina em contratos da petrolífera.

A companhia esclarece que “outras providências ainda estão sob avaliação e que vem colaborando com as autoridades fornecendo esclarecimentos e documentos”.

A reportagem entrou em contato com a Braskem, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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