Pela primeira vez, mulher preside um banco no Japão
A japonesa Chie Shimpo, de 48 anos, se tornou a primeira mulher a liderar um banco na história recente do Japão
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 11h36.
Tóquio - A japonesa Chie Shimpo, de 48 anos, se tornou nesta terça-feira a primeira mulher a liderar um banco na história recente do Japão ao ser nomeada presidente do Nomura Truste and Banking.
"Ser homem ou mulher não é o que importa. Limitarei-me a cumprir as obrigações que tenho", declarou Shimpo à agência "Kyodo" após assumir a presidência do banco de um dos grupos de serviços financeiros mais importantes do país.
A nomeação da nova presidente é uma exceção em um país onde a presença da mulher em cargos de direção é muito pouca.
Nenhum dos outros três principais bancos do país, Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho Financial, têm mulheres em altos postos executivos.
Shimpo começou a trabalhar no grupo Nomura em 1989, após se graduar na prestigiada universidade de Waseda e cursar mestrado em gestão de empresas na Universidade de Stanford (EUA).
A nomeação coincide com a promoção, a partir de 26 de junho, de Keiko Tashiro, de 50 anos, a um alto cargo executivo da Daiwa Securities, o que a tornará a primeira mulher a fazer parte do conselho de administração do banco de investimento japonês.
O Japão é um dos países desenvolvidos onde a presença da mulher em postos diretores é mais insignificante, já que ocupam menos de 5% dos cargos de gestão nas empresas, de acordo com um estudo recente realizado pelo jornal sobre economia "Nikkei".
O número é menor inclusive na indústria, com setores de destaque para o Japão, como o do automóvel e o tecnológico que contam com apenas 1% ou 2% de mulheres em altos cargos.
O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe pretende promover a participação da mulher em postos de direção como parte de sua estratégia de crescimento e se marcou como objetivo que cheguem a ocupar 30% dos cargos de responsabilidade em 2020.
Tóquio - A japonesa Chie Shimpo, de 48 anos, se tornou nesta terça-feira a primeira mulher a liderar um banco na história recente do Japão ao ser nomeada presidente do Nomura Truste and Banking.
"Ser homem ou mulher não é o que importa. Limitarei-me a cumprir as obrigações que tenho", declarou Shimpo à agência "Kyodo" após assumir a presidência do banco de um dos grupos de serviços financeiros mais importantes do país.
A nomeação da nova presidente é uma exceção em um país onde a presença da mulher em cargos de direção é muito pouca.
Nenhum dos outros três principais bancos do país, Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho Financial, têm mulheres em altos postos executivos.
Shimpo começou a trabalhar no grupo Nomura em 1989, após se graduar na prestigiada universidade de Waseda e cursar mestrado em gestão de empresas na Universidade de Stanford (EUA).
A nomeação coincide com a promoção, a partir de 26 de junho, de Keiko Tashiro, de 50 anos, a um alto cargo executivo da Daiwa Securities, o que a tornará a primeira mulher a fazer parte do conselho de administração do banco de investimento japonês.
O Japão é um dos países desenvolvidos onde a presença da mulher em postos diretores é mais insignificante, já que ocupam menos de 5% dos cargos de gestão nas empresas, de acordo com um estudo recente realizado pelo jornal sobre economia "Nikkei".
O número é menor inclusive na indústria, com setores de destaque para o Japão, como o do automóvel e o tecnológico que contam com apenas 1% ou 2% de mulheres em altos cargos.
O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe pretende promover a participação da mulher em postos de direção como parte de sua estratégia de crescimento e se marcou como objetivo que cheguem a ocupar 30% dos cargos de responsabilidade em 2020.