PDG eleva vendas e lançamentos no 4º tri, mas ações caem
Vendas contratadas quase dobraram ante igual período de 2012, mas ações caíam na bolsa, após a divulgação dos números
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 11h59.
São Paulo - A construtora e incorporadora PDG Realty mostrou na prévia de resultados operacionais do quarto trimestre que suas vendas contratadas quase dobraram ante igual período de 2012, mas suas ações caíam na bolsa, após a divulgação dos números.
Entre outubro e dezembro de 2013, as vendas líquidas da companhia somaram 1,2 bilhão de reais, ante 623 milhões de reais um ano antes.
Já os lançamentos chegaram a 946 milhões de reais, subindo 271 por cento sobre igual período de 2012, quando a PDG fizera uma detalhada revisão de orçamentos e ajustes contábeis.
Mesmo assim, as ações da companhia caíam 1,58 por cento, a 1,87 real, às 12h46, com o Ibovespa em baixa de 1,19 por cento. Os papéis da companhia subiram quase 20 por cento desde 3 de dezembro até a véspera, enquanto o principal índice da bolsa avançou 0,45 por cento no mesmo período.
Apesar de reconhecer um "forte crescimento sequencial" em vendas e estoques, o JP Morgan lembrou em relatório a clientes que os papéis da PDG já tinham subido 2 por cento na véspera.
"Além disso, acreditamos que essa alta concentração de lançamentos e vendas no quarto trimestre deve levar a uma pressão adicional para a queima de caixa, que totalizou 1,3 bilhão de reais de janeiro a setembro, cifra equivalente a 27 por cento de seu patrimônio", escreveram os analistas do banco liderados por Marcelo Motta.
Na prévia, a PDG Realty informou que as vendas brutas alcançaram o melhor resultado do ano, a 1,4 bilhão de reais, com a venda de estoques respondendo por 56 por cento do total, sendo os 44 por cento restantes referentes a lançamentos.
A PDG deu destaque para a venda à vista do edifício Domo Corporate, em São Bernardo do Campo (SP), para o Domo Fundo de Investimento Imobiliário, por 163 milhões de reais, o que teria reforçado sua posição de caixa no período.
No acumulado de 2013, as vendas líquidas alcançaram 2,83 bilhões de reais, ante 3,9 bilhões de reais em 2012.
Já os lançamentos chegaram a 2 bilhões de reais no ano, ante 1,755 bilhão de reais em 2012, com os empreendimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo sendo responsáveis por 93 por cento do total, informou a PDG.
Em 2013, os distratos somaram 1,3 bilhão de reais, ante 1,4 bilhão de reais no ano anterior.
A PDG também afirmou ter fechado acordo para rolagem por 12 meses de duas parcelas de uma dívida totalizando 132 milhões de reais, que tinham vencimento em março e maio de 2014. No quarto trimestre, a companhia formalizou a rolagem de outras quatro operações com vencimento em 2014, somando 710 milhões de reais.
O BTG Pactual afirmou que apesar dos resultados mostrados na prévia serem encorajadores, eles não são transformacionais para a tese de investimento na companhia.
"É provável que a empresa divulgue prejuízo por pelo menos outro ano e, sem uma melhoria significativa nos fluxos de caixa até o segundo ou terceiro trimestre deste ano, continuamos a ver a história da PDG no médio prazo como não atrativa", disseram os analistas liderados por Marcello Milman.
São Paulo - A construtora e incorporadora PDG Realty mostrou na prévia de resultados operacionais do quarto trimestre que suas vendas contratadas quase dobraram ante igual período de 2012, mas suas ações caíam na bolsa, após a divulgação dos números.
Entre outubro e dezembro de 2013, as vendas líquidas da companhia somaram 1,2 bilhão de reais, ante 623 milhões de reais um ano antes.
Já os lançamentos chegaram a 946 milhões de reais, subindo 271 por cento sobre igual período de 2012, quando a PDG fizera uma detalhada revisão de orçamentos e ajustes contábeis.
Mesmo assim, as ações da companhia caíam 1,58 por cento, a 1,87 real, às 12h46, com o Ibovespa em baixa de 1,19 por cento. Os papéis da companhia subiram quase 20 por cento desde 3 de dezembro até a véspera, enquanto o principal índice da bolsa avançou 0,45 por cento no mesmo período.
Apesar de reconhecer um "forte crescimento sequencial" em vendas e estoques, o JP Morgan lembrou em relatório a clientes que os papéis da PDG já tinham subido 2 por cento na véspera.
"Além disso, acreditamos que essa alta concentração de lançamentos e vendas no quarto trimestre deve levar a uma pressão adicional para a queima de caixa, que totalizou 1,3 bilhão de reais de janeiro a setembro, cifra equivalente a 27 por cento de seu patrimônio", escreveram os analistas do banco liderados por Marcelo Motta.
Na prévia, a PDG Realty informou que as vendas brutas alcançaram o melhor resultado do ano, a 1,4 bilhão de reais, com a venda de estoques respondendo por 56 por cento do total, sendo os 44 por cento restantes referentes a lançamentos.
A PDG deu destaque para a venda à vista do edifício Domo Corporate, em São Bernardo do Campo (SP), para o Domo Fundo de Investimento Imobiliário, por 163 milhões de reais, o que teria reforçado sua posição de caixa no período.
No acumulado de 2013, as vendas líquidas alcançaram 2,83 bilhões de reais, ante 3,9 bilhões de reais em 2012.
Já os lançamentos chegaram a 2 bilhões de reais no ano, ante 1,755 bilhão de reais em 2012, com os empreendimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo sendo responsáveis por 93 por cento do total, informou a PDG.
Em 2013, os distratos somaram 1,3 bilhão de reais, ante 1,4 bilhão de reais no ano anterior.
A PDG também afirmou ter fechado acordo para rolagem por 12 meses de duas parcelas de uma dívida totalizando 132 milhões de reais, que tinham vencimento em março e maio de 2014. No quarto trimestre, a companhia formalizou a rolagem de outras quatro operações com vencimento em 2014, somando 710 milhões de reais.
O BTG Pactual afirmou que apesar dos resultados mostrados na prévia serem encorajadores, eles não são transformacionais para a tese de investimento na companhia.
"É provável que a empresa divulgue prejuízo por pelo menos outro ano e, sem uma melhoria significativa nos fluxos de caixa até o segundo ou terceiro trimestre deste ano, continuamos a ver a história da PDG no médio prazo como não atrativa", disseram os analistas liderados por Marcello Milman.