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Pátria mira infraestrutura, mas evita risco regulatório

Carteira da empresa para infraestrutura totaliza cerca de 1,5 bilhão de dólares


	Terminal de soja no porto de Santos: portos, telecomunicações e gás estão na mira do fundo de investimentos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Terminal de soja no porto de Santos: portos, telecomunicações e gás estão na mira do fundo de investimentos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 21h39.

São Paulo - O Pátria Investimentos está se preparando para lançar um novo fundo de investimentos em infraestrutura, mas com foco em ativos não diretamente relacionados a setores vulneráveis à regulação do governo.

"Um novo fundo está próximo", disse a jornalistas nesta quarta-feira Andre Sales, sócio da área de infraestrutura do Pátria.

Em 2011, a joint venture formada pelo Pátria e pelo Grupo Promon captou 1,15 bilhão de dólares para o maior fundo de investimentos em infraestrutura do país. A carteira tem cinco projetos investidos. Um sexto deve ser anunciado em breve.

Os segmentos mais cobiçados pelo Pátria para uma nova rodada de investimentos são telecomunicações, portos e gás. Segundo o executivo, no entanto, o Pátria não quer disputar nenhum tipo de concessão pública, mas investir em ativos de empresas que operam na cadeia destes setores.


"Tem gente que tem o DNA de fazer muitos negócios com o governo. Não é o nosso caso", disse Sales.

A carteira total de infraestrutura do Pátria responde por cerca de 1,5 bilhão de dólares. No conjunto, o grupo administra um total de 11,8 bilhões de dólares, incluindo as áreas de private equity, imobiliária e de gestão de recursos.

Na área de investimentos em participações, o grupo pode também anunciar em breve a primeira operação de maior porte envolvendo o Blackstone, grupo norte-americano que em 2010 comprou 40 por cento do Pátria por cerca de 200 milhões de dólares.

"Estamos há dois anos com eles; podemos fazer um investimento logo", disse Luiz Otávio Magalhães, sócio-fundador do Pátria.

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