Negócios

Para tentar estancar a crise, Disney destitui CEO e traz de volta o anterior

Afastado há dois anos, Bog Iger quintuplicou valor de mercado da companha nos 15 anos que a comandou

Bob Iger: antigo CEO volta ao cargo para tentar estancar a crise (Aly Song/Reuters)

Bob Iger: antigo CEO volta ao cargo para tentar estancar a crise (Aly Song/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 21 de novembro de 2022 às 06h29.

Última atualização em 21 de novembro de 2022 às 06h30.

Pouco mais de uma semana depois de anunciar uma campanha de corte de custos em toda a empresa, incluindo o congelamento de contratações, a Walt Disney demitiu hoje seu CEO Bob Chapek e anunciou que está trazendo de volta Bob Iger para retomar as rédeas. A maior empresa de mídia do mundo informou em comunicado que a decisão foi efetivada imediatamente.

Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Clique aqui e cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

"Somos gratos a Bob Chapek por seus serviços prestados à Disney ao longo de sua longa carreira", disse Susan Arnold, presidente do conselho da Disney. O conselho entende que, à medida que o conglomerado "embarca em um período cada vez mais complexo de transformação da indústria, Bob Iger está em uma posição única para liderar".

Chapek foi presidente-executivo por dois anos, período em que Wall Street levantou preocupações sobre o aumento das despesas da empresa. Só neste ano, as ações caíram 41%.

Já Iger, que comandou a gigante por 15 anos, quintuplicou o valor de mercado da Disney no período. Foi o próprio Iger que promoveu Chapek como seu substituto em 2020, mas a relação entre os dois estremeceu logo depois.

- Estou profundamente honrado por ser convidado a liderar esta equipe extraordinária novament - disse Iger, que esteve à frente da Disney nas aquisições de Pixar, Marvel, Lucasfilm e 21st Century Fox, e no lançamento do Disney+ e ESPN+.

A gigante do entretenimento chocou os investidores há duas semanas quando divulgou dados de vendas e lucros trimestrais abaixo do esperado, com dois de seus principais negócios – streaming e parques temáticos – registrando resultados considerados decepcionantes.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:CEOsDemissõesDisney

Mais de Negócios

Ford aposta em talentos para impulsionar inovação no Brasil

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem