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Panasonic planeja investir US$2,7 bi com nova reestruturação

Nova rodada de reestruturação busca reanimar a gigante de eletrônico em expansão

Estande da Panasonic em feira de eletrônicos: companhia não indicou se os gastos cobririam possíveis cortes de postos de trabalho (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 08h57.

Tóquio - A Panasonic gastará 250 bilhões de ienes (2,7 bilhões de dólares) ao longo dos próximos dois anos em uma nova rodada de reestruturação para reanimar a gigante de eletrônico em expansão, mas não indicou se os gastos cobririam possíveis cortes de postos de trabalho.

O presidente da Kazuhiro Tsuga disse a jornalistas, em Tóquio, querer expandir os negócios da companhia japonesa aos setores automotivo e de habitação à medida que reduz o peso dos pouco lucrativos eletrônicos de consumo final no planejamento da empresa a médio prazo.

Como a Sony e a Sharp, os televisores da Panasonic tem sido golpeados por rivais coreanos de baixo custo, aptos a conquistar fatias de mercado com produtos mais baratos e de alta qualidade.

A maior empregadora comercial do Japão --pronta para divulgar seu segundo prejuízo anual consecutivo-- está sob a pressão para se livrar de negócios fracos e cortar ainda mais sua folha de pagamentos, que mesmo depois de mais de 40 mil demissões nos últimos dois anos ainda compreende em torno de 300 mil pessoas.

A Panasonic vai buscar também investimentos externos para sua divisão de saúde, assunto do qual Tsuga disse tratar pessoalmente. A empresa também vai vender sua participação majoritária no negócio de logística Nippon Express.

Para o próximo ano fiscal, a Panasonic aguarda que seu lucro líquido atinja 50 bilhões de ienes, e mira um lucro operacional anual de 350 bilhões de ienes, com uma margem de 5 por cento até março de 2016.

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O presidente da Kazuhiro Tsuga disse a jornalistas, em Tóquio, querer expandir os negócios da companhia japonesa aos setores automotivo e de habitação à medida que reduz o peso dos pouco lucrativos eletrônicos de consumo final no planejamento da empresa a médio prazo.

Como a Sony e a Sharp, os televisores da Panasonic tem sido golpeados por rivais coreanos de baixo custo, aptos a conquistar fatias de mercado com produtos mais baratos e de alta qualidade.

A maior empregadora comercial do Japão --pronta para divulgar seu segundo prejuízo anual consecutivo-- está sob a pressão para se livrar de negócios fracos e cortar ainda mais sua folha de pagamentos, que mesmo depois de mais de 40 mil demissões nos últimos dois anos ainda compreende em torno de 300 mil pessoas.

A Panasonic vai buscar também investimentos externos para sua divisão de saúde, assunto do qual Tsuga disse tratar pessoalmente. A empresa também vai vender sua participação majoritária no negócio de logística Nippon Express.

Para o próximo ano fiscal, a Panasonic aguarda que seu lucro líquido atinja 50 bilhões de ienes, e mira um lucro operacional anual de 350 bilhões de ienes, com uma margem de 5 por cento até março de 2016.

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