Os principais negócios da Paris Air Show, que termina hoje
Tradicional feira de aviação francesa movimenta bilhões de dólares em encomendas
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2013 às 08h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h33.
- 1. Negócios nas nuvens
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São Paulo – A 50ª edição da Paris Air Show termina neste domingo, após uma movimentada semana de acordos entre fabricantes de aviões e companhias aéreas. As encomendas ultrapassaram 100 bilhões de dólares. A tônica desta edição foi o foco em grandes aeronaves, como o Boeing 787 Dreamliner e o Airbus A380, o maior avião comercial do mundo. Veja, a seguir, os principais momentos e negócios do evento.
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Esse aparelho que parece saído de um filme de ficção é o Project Zero, o primeiro helicóptero do mundo equipado com motor elétrico. O idealizador é a fabricante italiana AgustaWestland.
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A Embraer e a Boeing aproveitaram o evento para anunciar uma parceria estratégica no setor militar. O esperado cargueiro KC-390, em desenvolvimento pela empresa brasileira, contará com a americana para promovê-lo e vendê-lo nos Estados Unidos, Reino Unidos e alguns países do Oriente Médio. A Embraer estima que a demanda pelo KC-390 possa alcançar 700 unidades em todo o mundo.
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Os presidentes da Airbus, Fabrice Bregier (esq.), e da companhia aérea holandesa KLM, Alexandre de Juniac, participam da assinatura de um aguardado acordo. A KLM encomendou 25 aviões A350-900, em um negócio avaliado em 7,2 bilhões de dólares. A empresa também firmou 25 opções de compra, durante a Paris Air Show.
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Um Airbus A380, o maior avião comercial do mundo, participa de um voo de demonstração durante a 50ª Paris Air Show. Em sua configuração mais simples, sendo todos os assentos da classe econômica, é capaz de transportar 853 passageiros. Com preço estimado em 400 milhões de dólares por unidade, já conta com 100 aparelhos em operação.
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A Paris Air Show rendeu à Embraer encomendas de companhias aéreas da Venezuela, Japão, Índia e Lituânia. O foco são os jatos comerciais, ou E-Jets, no jargão da empresa. Além de novos pedidos, a Embraer também viu clientes converterem opções de compra em pedidos firmes, ampliando a carteira de encomendas - uma preocupação dos analistas.
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O extravagante presidente da Ryanair, Michael O’Leary (esq.), encontra-se com o presidente da Boeing Commercial Airplanes, Ray Conner. O’Leary afirmou que a Ryanair pode encomendar 200 ou mais aparelhos Boeing 737 MAX até o fim do ano.
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A Paris Air Show também é um espaço para a aviação militar. A italiana Alenia, por exemplo, exibiu seu avião cargueiro, o C-27J Spartan. A empresa mantém uma parceria com a ATK para o desenvolvimento de sistemas de armas.
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A eterna rival da Embraer, a canadense Bombardier, também pousou em Le Bourget. A empresa fechou contratos de 1,8 bilhão de dólares durante o evento. Entre os negócios, a Bombardier vendeu 12 jatos Global 8000, seu maior modelo executivo, para um cliente não divulgado. O acordo alcançou 804 milhões de dólares.
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Dois helicópteros Tiger H61 realizam um voo de demonstração sobre Le Bourget. Fabricado pela Eurocopter, o aparelho pode ser usado em uma grande variedade de missões, como ataques, escolta de aeronaves e comboios, proteção de aeroportos e resgates. O Tiger equipa forças aéreas de países como França, Alemanha e Espanha.
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Desde 2001, os russos não davam as caras na Paris Air Show. Neste ano, eles voltaram com os caças Sukoi SU-35. Um deles realizou voos de demonstração durante o evento. O caça é a esperança russa para conquistar o bilionário contrato de compra da Força Aérea Brasileira, posto em banho-maria pelo governo.
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O presidente francês, François Hollande (segundo à esq.), visita um caça Dassault Rafale durante a feira em Paris. Quem o acompanha é Serge Dassault (à direita). O Rafale é a aposta francesa para conquistar o contrato da Força Aérea Brasileira.
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Quem visitou a Paris Air Show, na última semana, também encontrou dias de pesada chuva sobre o aeroporto Le Bourget, que sediou o evento.
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Equipe de acrobacia aérea da Aeronáutica francesa se apresenta na Paris Air Show 2013. O evento, realizado a cada dois anos, reúne mais de 2.000 expositores. Na edição passada, em 2010, atraiu mais de 200.000 visitantes.
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