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Ex-operador do UBS comparece em julgamento de US$2,3 bi

Kweku Adoboli, que foi preso no ano passado quando os altos prejuízos começaram a surgir, negou duas acusações de fraudes que somam mais de US$ 1,5 bilhão

Kweku Adoboli, funcionário do banco UBS envolvido no escândalo, em Londres (Neil Hall/Reuters)

Kweku Adoboli, funcionário do banco UBS envolvido no escândalo, em Londres (Neil Hall/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2012 às 15h58.

Londres - O ex-operador de mercado do UBS Kweku Adoboli compareceu, nesta segunda-feira, no tribunal no início de seu julgamento sobre fraude, em um caso que envolve prejuízos de 2,3 bilhões de dólares ao banco suíço.

Adoboli, que foi preso no ano passado quando os altos prejuízos começaram a surgir, negou duas acusações de fraudes que somam mais de 1,5 bilhão de dólares e duas outras de falsas informações contábeis relacionadas a operações desastrosas que o UBS afirma não terem sido autorizadas.

O episódio marcou um sério revés para a UBS, enquanto estava tentando recuperar-se de um quase colapso durante a crise financeira em 2008. Como consequência, o banco promoveu amplas mudanças em seu quadro de funcionários e na sua estratégia, que ainda estão em andamento.

Adoboli sentou-se atrás de painéis de vidro enquanto juízes e advogados discutiam os planos para seu julgamento. O júri seria selecionado nesta segunda-feira e os procuradores iriam apresentar um resumo do caso na sexta-feira.

Se condenado, Adoboli, nascido em Gana e filho de um diplomata aposentado das Nações Unidas, deve enfrentar uma sentença de dez anos de prisão. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas.

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