ONG luta contra patente de fármaco para hepatite C
O tratamento com Sovaldi, da farmacêutica americano Gilead, pode alcançar os 60 mil euros (US$ 67,3 mil)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2016 às 17h13.
Berlim - O Escritório Europeu de Patentes começou nesta terça-feira a estudar a demanda apresentada pela ONG Médicos do Mundo contra a patente do Sofosbuvir, princípio ativo do fármaco contra a hepatite C Sovaldi, em um primeiro passo para tentar abrir a porta a remédios genéricos de menor preço.
Em comunicado, a ONG Médicos do Mundo ressaltou que trata-se da primeira vez que uma organização médica se apresenta como litigante na Europa para melhorar o acesso dos pacientes aos remédios.
O tratamento com Sovaldi, da farmacêutica americano Gilead, pode alcançar os 60 mil euros (US$ 67,3 mil).
A ONG sustenta que ao registrar seu remédio, a empresa não apresentou a fórmula exata do sofosbuvir, mas uma ampla composição química, e também não um método específico para fabricá-lo sinteticamente.
Além disso, segundo sua opinião, princípios ativos como sofosbuvir já estavam à disposição da ciência, por isso que o remédio não tem caráter inovador.
O Escritório Europeia de Patentes, com sede em Munique (sul da Alemanha), registrou no ano passado quase 270 mil expedientes, com as inovações na área da tecnologia medicina na liderança da lista de inscrições.
No setor da farmácia foram apresentados no ano passado nesse escritório 5.884 solicitações de patentes.
Berlim - O Escritório Europeu de Patentes começou nesta terça-feira a estudar a demanda apresentada pela ONG Médicos do Mundo contra a patente do Sofosbuvir, princípio ativo do fármaco contra a hepatite C Sovaldi, em um primeiro passo para tentar abrir a porta a remédios genéricos de menor preço.
Em comunicado, a ONG Médicos do Mundo ressaltou que trata-se da primeira vez que uma organização médica se apresenta como litigante na Europa para melhorar o acesso dos pacientes aos remédios.
O tratamento com Sovaldi, da farmacêutica americano Gilead, pode alcançar os 60 mil euros (US$ 67,3 mil).
A ONG sustenta que ao registrar seu remédio, a empresa não apresentou a fórmula exata do sofosbuvir, mas uma ampla composição química, e também não um método específico para fabricá-lo sinteticamente.
Além disso, segundo sua opinião, princípios ativos como sofosbuvir já estavam à disposição da ciência, por isso que o remédio não tem caráter inovador.
O Escritório Europeia de Patentes, com sede em Munique (sul da Alemanha), registrou no ano passado quase 270 mil expedientes, com as inovações na área da tecnologia medicina na liderança da lista de inscrições.
No setor da farmácia foram apresentados no ano passado nesse escritório 5.884 solicitações de patentes.