Oi contrata Credit Suisse para vender call centers
A empresa de telecomunicações mais endividada do Brasil contratou o Credit Suisse para vender seus call centers, que empregam 19 mil pessoas
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 17h04.
A Oi S.A., a empresa de telecomunicações mais endividada no Brasil, contratou o grupo Credit Suisse AG para vender seus call centers, que empregam 11 por cento de toda sua mão de obra, segundo o CEO, Bayard Gontijo.
Seria a mais recente venda de ativos na tentativa da empresa com base no Rio de Janeiro de diminuir sua alavancagem e reconstruir sua credibilidade.
A Oi, a menor operadora móvel e a maior de telefonia fixa no Brasil, posiciona-se como uma forte candidata a participar de uma consolidação, seja como compradora ou vendedora, disse Gontijo em uma entrevista na sede da Bloomberg em Nova York, na segunda-feira.
“O que nós queremos para o futuro é recuperar nosso grau de investimento”, disse Gontijo. “Nós temos que trabalhar em mudanças estruturais, transformando nosso negócio, vendendo ativos, reduzindo a alavancagem. É um processo”.
Gontijo, que em outubro tornou-se o terceiro CEO da Oi em dois anos, embarcou em uma virada para aprimorar as operações e ajudar a refinanciar dívidas. A venda dos call centers, que têm 19.000 funcionários em todo o Brasil, deve ser concluída nos próximos três meses, disse o CEO de 43 anos, recusando-se a dar o valor do acordo.
Ativos portugueses
A Oi irá receber aproximadamente R$ 19 bilhões (US$ 6,2 bilhões) nos próximos 30 dias pela venda de seus ativos portugueses para a Altice S.A., do bilionário Patrick Drahi.
Esses ativos vieram de uma fusão com a Portugal Telecom SGPS, anunciada em outubro de 2013.
Os resultados financeiros melhoraram no último trimestre. Os ganhos da Oi antes de juros, impostos, depreciação e amortização, subiram 13 por cento para R$ 1,9 bilhão em comparação com o mesmo periodo no ano anterior, que também foi 13 por cento acima das estimativas.
Os custos de operação caíram 4,9 por cento nesse período, de acordo com fatos relevantes.
No final do primeiro trimestre, a Oi teve uma proporção de dívida líquida para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de 4,17, em comparação com 0,62 da rival Tim Participações S.A., de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
A razão para Telefônica Brasil S.A., outra concorrente, ficou em 0,30 no quarto trimestre.
A Oi tem 17.000 funcionários diretos. Incluindo funcionários indiretos, o total chega a 180.000.
O Credit Suisse não quis comentar.
A Oi S.A., a empresa de telecomunicações mais endividada no Brasil, contratou o grupo Credit Suisse AG para vender seus call centers, que empregam 11 por cento de toda sua mão de obra, segundo o CEO, Bayard Gontijo.
Seria a mais recente venda de ativos na tentativa da empresa com base no Rio de Janeiro de diminuir sua alavancagem e reconstruir sua credibilidade.
A Oi, a menor operadora móvel e a maior de telefonia fixa no Brasil, posiciona-se como uma forte candidata a participar de uma consolidação, seja como compradora ou vendedora, disse Gontijo em uma entrevista na sede da Bloomberg em Nova York, na segunda-feira.
“O que nós queremos para o futuro é recuperar nosso grau de investimento”, disse Gontijo. “Nós temos que trabalhar em mudanças estruturais, transformando nosso negócio, vendendo ativos, reduzindo a alavancagem. É um processo”.
Gontijo, que em outubro tornou-se o terceiro CEO da Oi em dois anos, embarcou em uma virada para aprimorar as operações e ajudar a refinanciar dívidas. A venda dos call centers, que têm 19.000 funcionários em todo o Brasil, deve ser concluída nos próximos três meses, disse o CEO de 43 anos, recusando-se a dar o valor do acordo.
Ativos portugueses
A Oi irá receber aproximadamente R$ 19 bilhões (US$ 6,2 bilhões) nos próximos 30 dias pela venda de seus ativos portugueses para a Altice S.A., do bilionário Patrick Drahi.
Esses ativos vieram de uma fusão com a Portugal Telecom SGPS, anunciada em outubro de 2013.
Os resultados financeiros melhoraram no último trimestre. Os ganhos da Oi antes de juros, impostos, depreciação e amortização, subiram 13 por cento para R$ 1,9 bilhão em comparação com o mesmo periodo no ano anterior, que também foi 13 por cento acima das estimativas.
Os custos de operação caíram 4,9 por cento nesse período, de acordo com fatos relevantes.
No final do primeiro trimestre, a Oi teve uma proporção de dívida líquida para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de 4,17, em comparação com 0,62 da rival Tim Participações S.A., de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
A razão para Telefônica Brasil S.A., outra concorrente, ficou em 0,30 no quarto trimestre.
A Oi tem 17.000 funcionários diretos. Incluindo funcionários indiretos, o total chega a 180.000.
O Credit Suisse não quis comentar.