OAS Construtora assumirá novos contratos só em 2016
O OAS Construtora deverá concentrar suas operações no setor público, que comporá mais de 50% da carteira da companhia
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2015 às 21h02.
São Paulo - O OAS Construtora, empresa que deve resultar da reestruturação que está em andamento e será apresentada no plano de credores, deverá concentrar suas operações no setor público, que comporá mais de 50% da carteira da companhia.
A OAS Construtora espera cumprir com o backlog, contratos já firmados, durante o ano de 2015 e somente em 2016 assumir novos contratos.
Diego Barreto, diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, explicou que a carteira era composta em cerca de 55% por contratos privados, por meio de contratações geradas a partir da OAS Investimentos, que deixará de existir na nova composição da empresa.
"Devemos ter a partir da reestruturação mais de 50% dos contratos firmados com o setor público", acrescentou.
A OAS Construtora espera que gerar entre R$ 2 bilhões a R$ 3,5 bilhões em novos contratos em 2016, a partir da apresentação de propostas para 80 contratos, equivalentes a R$ 14 bilhões, de acordo com o plano operacional que está sendo apresentado aos credores.
O plano estima ainda que, entre 2017 a 2019, a OAS Construtora espera ter em média R$ 5,7 bilhões em novos contratos ao ano. Essas projeções estão baseadas na média de geração de novos contratos entre 2010 e 2014, que foi de R$ 4,5 bilhões ao ano. Esse aumento está relacionado a ajuste de correção monetária.
A OAS não prevê que as multas e contingências decorrentes das investigações da Lava Jato prejudiquem contratos futuros da construtora com o setor público.
"A relação com o setor público prossegue normalmente, não existe impedimento", disse Fabio Yonamine, diretor de Reestruturação. Segundo ele, a companhia não trabalha com nenhum número com o mercado, porque não há precificação ainda pronta, uma vez que o acordo ainda está sendo discutido com a Controladoria Geral da União (CGU).
A OAS Construtora acredita que em 2016 terá receita bruta de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões referentes a contratos antigos. Esse cálculo leva em conta a expectativa de R$ 2,8 bilhões em novos contratos firmados em 2016.
A estimativa de receita bruta é de R$ 3,4 bilhões (R$ 2,4 bilhões decorrentes de contratos antigos) em 2017; R$ 4,4 bilhões em 2018 (com apenas R$ 100 milhões de receita com contratos antigos) e R$ 5,5 bilhões em 2019, gerados somente a partir de novos contratos.
O plano que está sendo mostrado aos credores prevê que a margem Ebitda ajustada (excluindo a provisão de dívidas duvidosas e custos não recorrentes) caia de 11% em 2013 para 6% em 2014 e para 1% em 2015, refletindo todo o processo de reestruturação e enxugamento das operações. Em 2016, essa margem deve subir para 11%, caindo para 10% em 2019.
São Paulo - O OAS Construtora, empresa que deve resultar da reestruturação que está em andamento e será apresentada no plano de credores, deverá concentrar suas operações no setor público, que comporá mais de 50% da carteira da companhia.
A OAS Construtora espera cumprir com o backlog, contratos já firmados, durante o ano de 2015 e somente em 2016 assumir novos contratos.
Diego Barreto, diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS, explicou que a carteira era composta em cerca de 55% por contratos privados, por meio de contratações geradas a partir da OAS Investimentos, que deixará de existir na nova composição da empresa.
"Devemos ter a partir da reestruturação mais de 50% dos contratos firmados com o setor público", acrescentou.
A OAS Construtora espera que gerar entre R$ 2 bilhões a R$ 3,5 bilhões em novos contratos em 2016, a partir da apresentação de propostas para 80 contratos, equivalentes a R$ 14 bilhões, de acordo com o plano operacional que está sendo apresentado aos credores.
O plano estima ainda que, entre 2017 a 2019, a OAS Construtora espera ter em média R$ 5,7 bilhões em novos contratos ao ano. Essas projeções estão baseadas na média de geração de novos contratos entre 2010 e 2014, que foi de R$ 4,5 bilhões ao ano. Esse aumento está relacionado a ajuste de correção monetária.
A OAS não prevê que as multas e contingências decorrentes das investigações da Lava Jato prejudiquem contratos futuros da construtora com o setor público.
"A relação com o setor público prossegue normalmente, não existe impedimento", disse Fabio Yonamine, diretor de Reestruturação. Segundo ele, a companhia não trabalha com nenhum número com o mercado, porque não há precificação ainda pronta, uma vez que o acordo ainda está sendo discutido com a Controladoria Geral da União (CGU).
A OAS Construtora acredita que em 2016 terá receita bruta de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões referentes a contratos antigos. Esse cálculo leva em conta a expectativa de R$ 2,8 bilhões em novos contratos firmados em 2016.
A estimativa de receita bruta é de R$ 3,4 bilhões (R$ 2,4 bilhões decorrentes de contratos antigos) em 2017; R$ 4,4 bilhões em 2018 (com apenas R$ 100 milhões de receita com contratos antigos) e R$ 5,5 bilhões em 2019, gerados somente a partir de novos contratos.
O plano que está sendo mostrado aos credores prevê que a margem Ebitda ajustada (excluindo a provisão de dívidas duvidosas e custos não recorrentes) caia de 11% em 2013 para 6% em 2014 e para 1% em 2015, refletindo todo o processo de reestruturação e enxugamento das operações. Em 2016, essa margem deve subir para 11%, caindo para 10% em 2019.