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O que o capitão Kirk (sim, da Enterprise) sabe sobre gestão

Um dos principais personagens da série Jornada nas Estrelas também pode oferecer boas lições para as empresas

Capitão Kirk: lições para as empresas vindas dos confins do universo (Divulgação/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 06h00.

São Paulo – Comandar uma nave como a USS Enterprise tem mais semelhanças com a operação de uma empresa do que se imagina. Pelo menos, é o que afirma Alex Knapp, colunista da Forbes.

E ninguém esteve tão à altura desse desafio, quanto o lendário James Tiberius Kirk. Ao lado de seus inseparáveis conselheiros, como o primeiro imediato Spock, Kirk foi o oficial mais novo da Frota Estelar a se tornar capitão – e a liderar algumas das missões mais importantes da corporação.

Veja, a seguir, algumas lições de gestão e liderança inspiradas na carreira de Kirk.

Cultive a diversidade de pontos-de-vista

Kirk era humano. Seu primeiro-imediato, Spock, era vulcano – totalmente racional. Outro homem de confiança era o Dr. Leonard McCoy, o chefe da equipe médica. Humano, como Kirk, McCoy era conhecido por ser temperamental, mas altamente qualificado e curioso. Inúmeras vezes, Spock e McCoy entrarem em rota de colisão, dando conselhos opostos a Kirk.

O capitão da Enterprise usava, então, seu bom-senso para extrair da briga a melhor solução. Assim devem ser os bons líderes e as boas empresas – cultivar a biodiversidade de ideias, estimular o conflito criativo e ter bom-senso para tirar, dessas situações, o que houver de melhor.

Jogue pôquer; não xadrez

Em um dos episódios da série, a Enterprise encontra uma nave hostil que ameaça destruí-la. Após uma série de tentativas, Spock afirma a Kirk que a situação parece um jogo de xadrez – e não havia mais nenhum movimento que impedisse a derrota. Kirk, então, resolve mudar o jogo e blefar, afirmando aos alienígenas que uma substância presente na Enterprise refletiria qualquer energia e acabaria destruindo os agressores. Foi o primeiro passo para encontrar uma solução pacífica.


Segundo Knapp, o xadrez é visto como o modelo de estratégia empresarial por excelência. Mas, cada vez mais, outros atributos são valorizados nas negociações – e não apenas a fria racionalidade. Por isso, jogar pôquer seria um modelo melhor para Kirk e o mundo dos negócios: envolve controlar as emoções, conhecer as reações do outro e arriscar tudo para reverter uma situação improvável.

Esteja sempre no front

Mais do que ficar sentado confortavelmente na ponte de comando da Enterprise, o que mais dava prazer a Kirk era estar na linha de frente, onde as coisas realmente aconteciam, por mais arriscada que fosse a situação. De encontros pouco amistosos com alienígenas a se teletransportar para planetas desconhecidos, o capitão era sempre o primeiro a encabeçar o time.

Essa atitude é um antídoto para a burocracia e o distanciamento atrás dos quais muitos líderes se escondem em suas empresas. A partir de certo ponto, fica muito tentador tirar a mão da massa e, sob o pretexto de delegar tarefas, perder o contato com a realidade. É quando os subordinados se perguntam: em que planeta meu chefe vive?

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São Paulo – Comandar uma nave como a USS Enterprise tem mais semelhanças com a operação de uma empresa do que se imagina. Pelo menos, é o que afirma Alex Knapp, colunista da Forbes.

E ninguém esteve tão à altura desse desafio, quanto o lendário James Tiberius Kirk. Ao lado de seus inseparáveis conselheiros, como o primeiro imediato Spock, Kirk foi o oficial mais novo da Frota Estelar a se tornar capitão – e a liderar algumas das missões mais importantes da corporação.

Veja, a seguir, algumas lições de gestão e liderança inspiradas na carreira de Kirk.

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Kirk era humano. Seu primeiro-imediato, Spock, era vulcano – totalmente racional. Outro homem de confiança era o Dr. Leonard McCoy, o chefe da equipe médica. Humano, como Kirk, McCoy era conhecido por ser temperamental, mas altamente qualificado e curioso. Inúmeras vezes, Spock e McCoy entrarem em rota de colisão, dando conselhos opostos a Kirk.

O capitão da Enterprise usava, então, seu bom-senso para extrair da briga a melhor solução. Assim devem ser os bons líderes e as boas empresas – cultivar a biodiversidade de ideias, estimular o conflito criativo e ter bom-senso para tirar, dessas situações, o que houver de melhor.

Jogue pôquer; não xadrez

Em um dos episódios da série, a Enterprise encontra uma nave hostil que ameaça destruí-la. Após uma série de tentativas, Spock afirma a Kirk que a situação parece um jogo de xadrez – e não havia mais nenhum movimento que impedisse a derrota. Kirk, então, resolve mudar o jogo e blefar, afirmando aos alienígenas que uma substância presente na Enterprise refletiria qualquer energia e acabaria destruindo os agressores. Foi o primeiro passo para encontrar uma solução pacífica.


Segundo Knapp, o xadrez é visto como o modelo de estratégia empresarial por excelência. Mas, cada vez mais, outros atributos são valorizados nas negociações – e não apenas a fria racionalidade. Por isso, jogar pôquer seria um modelo melhor para Kirk e o mundo dos negócios: envolve controlar as emoções, conhecer as reações do outro e arriscar tudo para reverter uma situação improvável.

Esteja sempre no front

Mais do que ficar sentado confortavelmente na ponte de comando da Enterprise, o que mais dava prazer a Kirk era estar na linha de frente, onde as coisas realmente aconteciam, por mais arriscada que fosse a situação. De encontros pouco amistosos com alienígenas a se teletransportar para planetas desconhecidos, o capitão era sempre o primeiro a encabeçar o time.

Essa atitude é um antídoto para a burocracia e o distanciamento atrás dos quais muitos líderes se escondem em suas empresas. A partir de certo ponto, fica muito tentador tirar a mão da massa e, sob o pretexto de delegar tarefas, perder o contato com a realidade. É quando os subordinados se perguntam: em que planeta meu chefe vive?

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