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O boicote continua: Ford interrompe anúncios em redes sociais nos EUA

Montadora juntou-se à lista crescente de empresas que pararam de anunciar ao afirmar que a rede social não faz o suficiente para impedir discursos de ódio

Ford: segunda maior montadora de veículos norte-americana disse que reavaliará sua presença em todas as plataformas de mídia social (Aly Song/Reuters)
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Reuters

Publicado em 29 de junho de 2020 às 17h08.

Última atualização em 29 de junho de 2020 às 17h23.

A Ford Motor informou nesta segunda-feira que interromperá a veiculação de anúncios em todas as plataformas de mídia social nos Estados Unidos pelos próximos 30 dias, juntando-se a uma lista crescente de empresas que pararam de anunciar no Facebook em apoio a uma campanha que afirma que a empresa não faz o suficiente para impedir a publicação de discurso de ódio em sua plataforma.

A segunda maior montadora de veículos norte-americana disse que reavaliará sua presença em todas as plataformas de mídia social e acrescentou que discurso de ódio, violência e injustiça racial no conteúdo das redes sociais "precisam ser erradicados". Um porta-voz disse que a Ford está avaliando esses gastos em outras regiões também.

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A Best Buy também decidiu suspender durante um mês a veiculação de anúncios no Facebook, segundo a agência Bloomberg.

Nos últimos dias, Coca-Cola e Unilever estiveram entre as que anunciaram o cancelamento de anúncios na rede social.

Na sexta-feira, o executivo-chefe da rede social, Mark Zuckerberg, divulgou comunicado no qual detalhava diretrizes do Facebook para reforçar o combate à disseminação de discursos de ódio e incentivar a participação nas próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Outras empresas que anunciaram a suspensão de publicidade na plataforma incluem Ben & Jerry's, Patagonia Inc., North Face da VF Corp., Eddie Bauer e Recreational Equipment Inc. (REI). A gigante das telecomunicações Verizon anunciou na quinta-feira a interrupção da publicidade no Facebook e no Instagram.

Às 15h19 (de Brasília), a ação do Facebook subia 1,84%, recuperando parte da queda de 8,32% registrada na sexta-feira por causa dessa questão.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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