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O balanço (mais vermelho) das empresas de Eike no trimestre

Principais companhias de Eike somam prejuízo 193% maior no início do ano

Eike Batista: de chuva a investimentos mais intensos, tudo pesou no Grupo EBX (VEJA SÃO PAULO)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 14h56.

São Paulo – As cinco principais empresas de Eike Batista encerraram o primeiro trimestre com um prejuízo líquido acumulado de 171,6 milhões de reais. A cifra representa um salto de 193% sobre as perdas líquidas de 58,5 milhões do mesmo período do ano passado.

O único destaque positivo foi a OSX, responsável pela construção das plataformas de petróleo do Grupo EBX . A empresa reverteu o prejuízo do início de 2011 e fechou com lucro. As outras empresas viram seu lucro cair ou, pior, aumentaram o prejuízo.

Veja, a seguir, como se comportaram as principais empresas de Eike no primeiro trimestre:

LLX vê caixa cair 27%

A LLX, braço de logística do Grupo EBX, encerrou março com prejuízo líquido consolidado de 9,1 milhões de reais. A cifra é 140% maior que as perdas de 3,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Segundo a LLX, o resultado reflete o fim do impacto positivo de uma receita não-recorrente de 6 milhões de reais, contabilizada no primeiro trimestre do ano passado e oriunda da venda de uma propriedade.

Mas o que mais chama a atenção é a queda de 27% no caixa da LLX. Em março, a empresa contava com 297 milhões de reais – excluindo o empréstimo-ponte do BNDES -, ante os 407,6 milhões da comparação. A empresa afirma que acelerou o ritmo de construção do Superporto de Açu, o que levou a um maior consumo de caixa.



MMX sente o efeito do clima

A MMX , mineradora de Eike, fechou o trimestre com uma queda de 23% no lucro líquido consolidado, passando de 63,8 milhões para 49,3 milhões de reais. Segundo a empresa, os números sofreram o impacto de dois fatores.

O primeiro foi o clima. De um lado, a MMX enfrentou fortes chuvas em Minas Gerais, o que dificultou a extração de minério. De outro, teve de lidar com o menor volume do rio Paraguai, o que dificultou o escoamento da produção de Corumbá.

E, fechando tudo, o preço do minério de ferro recuou no período. Tanto as vendas físicas, quanto a receita bruta, recuaram 13% no trimestre. O faturamento ficou em 169,7 milhões de reais.

MPX sofre com os custos

A MPX , o braço de energia do Grupo EBX, apresentou prejuízo líquido consolidado de 77,5 milhões de reais, 34% maior que os 57,7 milhões do primeiro trimestre de 2011. Embora a receita líquida da empresa tenha saltado de 40,5 milhões para 75,7 milhões, o desempenho foi afetado pelo aumento de custos e despesas.

Os custos operacionais cresceram de 28,2 milhões para 81,8 milhões. O destaque dessa conta foi o aumento do custo de energia elétrica para revenda, que saltou de 31 milhões para 67,5 milhões de reais. As despesas também subiram de 49,8 milhões para 64,3 milhões.

OGX vê prejuízo disparar 270%

A OGX , petrolífera de Eike, apresentou prejuízo líquido consolidado de 144,8 milhões de reais no primeiro trimestre. No release de divulgação dos números para a imprensa, a companhia ressalta que o número é 56% menor que os 332,6 milhões de perdas do quarto trimestre de 2011. A cifra, contudo, também representa um salto de 270% sobre os 39,1 milhões de reais de prejuízo anotados no primeiro trimestre de 2011.

A empresa destaca o início da produção na Bacia de Campos e a entrega da primeira carga de petróleo à Shell – mas, tanto no ITR (o relatório que precisa entregar à CVM), quanto no release de divulgação aos investidores, a OGX não registra receitas de venda. O relatório começa direto com as despesas operacionais de 109,143 milhões de reais, ante 32,293 milhões no primeiro trimestre de 2011.

OSX reverte prejuízo

A OSX , responsável pela construção das plataformas de petróleo, é o destaque positivo desta safra de balanços do Grupo EBX. A empresa apresentou lucro líquido consolidado de 10,5 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 21,7 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita da empresa passou de 9,5 milhões para 105,7 milhões de reais na mesma comparação. A OSX encerrou março com dois clientes novos, cujos contratos somam cerca de 1 bilhão de dólares: a Kingfish do Brasil e a Sapura Navegação.

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São Paulo – As cinco principais empresas de Eike Batista encerraram o primeiro trimestre com um prejuízo líquido acumulado de 171,6 milhões de reais. A cifra representa um salto de 193% sobre as perdas líquidas de 58,5 milhões do mesmo período do ano passado.

O único destaque positivo foi a OSX, responsável pela construção das plataformas de petróleo do Grupo EBX . A empresa reverteu o prejuízo do início de 2011 e fechou com lucro. As outras empresas viram seu lucro cair ou, pior, aumentaram o prejuízo.

Veja, a seguir, como se comportaram as principais empresas de Eike no primeiro trimestre:

LLX vê caixa cair 27%

A LLX, braço de logística do Grupo EBX, encerrou março com prejuízo líquido consolidado de 9,1 milhões de reais. A cifra é 140% maior que as perdas de 3,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Segundo a LLX, o resultado reflete o fim do impacto positivo de uma receita não-recorrente de 6 milhões de reais, contabilizada no primeiro trimestre do ano passado e oriunda da venda de uma propriedade.

Mas o que mais chama a atenção é a queda de 27% no caixa da LLX. Em março, a empresa contava com 297 milhões de reais – excluindo o empréstimo-ponte do BNDES -, ante os 407,6 milhões da comparação. A empresa afirma que acelerou o ritmo de construção do Superporto de Açu, o que levou a um maior consumo de caixa.



MMX sente o efeito do clima

A MMX , mineradora de Eike, fechou o trimestre com uma queda de 23% no lucro líquido consolidado, passando de 63,8 milhões para 49,3 milhões de reais. Segundo a empresa, os números sofreram o impacto de dois fatores.

O primeiro foi o clima. De um lado, a MMX enfrentou fortes chuvas em Minas Gerais, o que dificultou a extração de minério. De outro, teve de lidar com o menor volume do rio Paraguai, o que dificultou o escoamento da produção de Corumbá.

E, fechando tudo, o preço do minério de ferro recuou no período. Tanto as vendas físicas, quanto a receita bruta, recuaram 13% no trimestre. O faturamento ficou em 169,7 milhões de reais.

MPX sofre com os custos

A MPX , o braço de energia do Grupo EBX, apresentou prejuízo líquido consolidado de 77,5 milhões de reais, 34% maior que os 57,7 milhões do primeiro trimestre de 2011. Embora a receita líquida da empresa tenha saltado de 40,5 milhões para 75,7 milhões, o desempenho foi afetado pelo aumento de custos e despesas.

Os custos operacionais cresceram de 28,2 milhões para 81,8 milhões. O destaque dessa conta foi o aumento do custo de energia elétrica para revenda, que saltou de 31 milhões para 67,5 milhões de reais. As despesas também subiram de 49,8 milhões para 64,3 milhões.

OGX vê prejuízo disparar 270%

A OGX , petrolífera de Eike, apresentou prejuízo líquido consolidado de 144,8 milhões de reais no primeiro trimestre. No release de divulgação dos números para a imprensa, a companhia ressalta que o número é 56% menor que os 332,6 milhões de perdas do quarto trimestre de 2011. A cifra, contudo, também representa um salto de 270% sobre os 39,1 milhões de reais de prejuízo anotados no primeiro trimestre de 2011.

A empresa destaca o início da produção na Bacia de Campos e a entrega da primeira carga de petróleo à Shell – mas, tanto no ITR (o relatório que precisa entregar à CVM), quanto no release de divulgação aos investidores, a OGX não registra receitas de venda. O relatório começa direto com as despesas operacionais de 109,143 milhões de reais, ante 32,293 milhões no primeiro trimestre de 2011.

OSX reverte prejuízo

A OSX , responsável pela construção das plataformas de petróleo, é o destaque positivo desta safra de balanços do Grupo EBX. A empresa apresentou lucro líquido consolidado de 10,5 milhões de reais, revertendo o prejuízo de 21,7 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita da empresa passou de 9,5 milhões para 105,7 milhões de reais na mesma comparação. A OSX encerrou março com dois clientes novos, cujos contratos somam cerca de 1 bilhão de dólares: a Kingfish do Brasil e a Sapura Navegação.

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