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Novo CEO da Siemens reconhece que sucessão não será suave

Em comunicado, Paulo Stark afirmou, no entanto, que a empresa continua fortalecida e determinada a crescer

Adilson Primo, ex-CEO da Siemens, (esq.) e Paulo Stark, novo CEO da companhia, (dir.) (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 17h20.

São Paulo - Após os escândalos envolvendo o ex-CEO da Siemens do Brasil, Adilson Primo, que é acusado de causar um rombo milionário na companhia, Paulo Stark, novo presidente da casa, se pronunciou pela primeira vez no cargo e reconheceu que o repasse do bastão, devido as circunstâncias, não será nada suave.

Em nota divulgada à imprensa, o executivo afirmou que a sucessão é uma realização de longo prazo, mas que não poderá ser feita de tal maneira diante da delicada situação vivida pela companhia, no momento.

Segundo ele, as últimas notícias veiculadas na mídia sobre o escândalo envolvendo o nome da Siemens não podem ofuscar o brilho das conquistas e realizações da companhia. “Somos uma empresa fortalecida e determinada a continuar a crescer”, disse Stark em comunicado.

Na última terça-feira, a Siemens demitiu Primo do cargo de CEO da companhia. O executivo é acusado de participar de um esquema de corrupção e teria desviado até 6 milhões de euros da empresa.

De acordo com a agência Bloomberg, a Siemens está investigando suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro em 12 países onde opera. O caso já é tratado, na Alemanha, como o maior escândalo corporativo do pós-guerra.

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Na última terça-feira, a Siemens demitiu Primo do cargo de CEO da companhia. O executivo é acusado de participar de um esquema de corrupção e teria desviado até 6 milhões de euros da empresa.

De acordo com a agência Bloomberg, a Siemens está investigando suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro em 12 países onde opera. O caso já é tratado, na Alemanha, como o maior escândalo corporativo do pós-guerra.

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