Exame Logo

Novartis é acusada de manipular pesquisa científica no Japão

Empresa teria participado de estudo que confirma benefícios de um remédio produzido por ela, mas que, segundo o Ministério da Saúde do país, supostamente seria falho

Novartis: a companhia se defende com o argumento de que resultados semelhantes ao da pesquisa contestada pelos japoneses foram encontrados em diversos países (Gianluca Colla/Bloomberg)

Luísa Melo

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 10h46.

São Paulo - A fabricante suíça de medicamentos Novartis pode enfrentar, no Japão , uma investigação por supostamente ter anunciado benefícios do uso de um remédio baseado em pesquisas falhas.

Segundo o The New York Times, a denúncia, feita pelo Ministério da Saúde do país, dá conta de que panfletos distribuídos junto a médicos informariam que estudos haviam comprovado que a droga Diovan, usada para controlar a pressão arterial, também ajudaria a prevenir infartos e outras doenças cardíacas.

O problema é que, conforme informações do jornal, universitários afirmaram, no ano passado, que funcionários da Novartis estariam envolvidos nessas pesquisas clínicas e que os dados seriam suspeitos.

Ainda de acordo com o diário,  a empresa disse na última quinta-feira que irá colaborar com as autoridades japonesas e teria comprovado a presença de seus funcionários nos estudos, mas negado o conhecimento sobre o mau uso de dados.

A Novartis também teria se defendido com o argumento de que resultados semelhantes ao da polêmica pesquisa haviam sido encontrados em diversos países. O Japão, porém, não reconhece dados clínicos estrangeiros.

Este é o segundo golpe que a Novartis enfrenta apenas nesta semana. Nos Estados Unidos, a companhia é acusada de supostamente ter subornado outra empresa farmacêutica, em Nova York, para promover seu medicamento Exjade.

O remédio é usado para tratar o excesso de ferro no sangue. O processo está sendo movido pelos estados norte-americanos.

Veja também

São Paulo - A fabricante suíça de medicamentos Novartis pode enfrentar, no Japão , uma investigação por supostamente ter anunciado benefícios do uso de um remédio baseado em pesquisas falhas.

Segundo o The New York Times, a denúncia, feita pelo Ministério da Saúde do país, dá conta de que panfletos distribuídos junto a médicos informariam que estudos haviam comprovado que a droga Diovan, usada para controlar a pressão arterial, também ajudaria a prevenir infartos e outras doenças cardíacas.

O problema é que, conforme informações do jornal, universitários afirmaram, no ano passado, que funcionários da Novartis estariam envolvidos nessas pesquisas clínicas e que os dados seriam suspeitos.

Ainda de acordo com o diário,  a empresa disse na última quinta-feira que irá colaborar com as autoridades japonesas e teria comprovado a presença de seus funcionários nos estudos, mas negado o conhecimento sobre o mau uso de dados.

A Novartis também teria se defendido com o argumento de que resultados semelhantes ao da polêmica pesquisa haviam sido encontrados em diversos países. O Japão, porém, não reconhece dados clínicos estrangeiros.

Este é o segundo golpe que a Novartis enfrenta apenas nesta semana. Nos Estados Unidos, a companhia é acusada de supostamente ter subornado outra empresa farmacêutica, em Nova York, para promover seu medicamento Exjade.

O remédio é usado para tratar o excesso de ferro no sangue. O processo está sendo movido pelos estados norte-americanos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEmpresas suíçasEstados Unidos (EUA)gestao-de-negociosIndústria farmacêuticaJapãoNovartisPaíses ricosProcessos judiciais

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame