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Volks diz que escândalo envolve até 11 milhões de carros

A empresa anunciou planos de fazer uma provisão de US$ 7,27 bilhões neste trimestre, o que forçará a empresa a reduzir sua projeção de lucro para este ano


	Volkswagen: a empresa anunciou planos de fazer uma provisão de US$ 7,27 bilhões neste trimestre, o que forçará a empresa a reduzir sua projeção de lucro para este ano
 (REUTERS)

Volkswagen: a empresa anunciou planos de fazer uma provisão de US$ 7,27 bilhões neste trimestre, o que forçará a empresa a reduzir sua projeção de lucro para este ano (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 09h28.

Frankfurt - A Volkswagen anunciou hoje que até 11 milhões de veículos seus em todo o mundo poderão ser afetados por um software supostamente usado para burlar testes de emissões de poluentes e anunciou planos de fazer uma provisão de 6,5 bilhões de euros (US$ 7,27 bilhões) neste trimestre, o que forçará a empresa a reduzir sua projeção de lucro para este ano.

O escândalo ambiental envolvendo a montadora alemã teve início nos Estados Unidos, que acusaram a Volkswagen de usar o software para fraudar testes de emissões em veículos a diesel.

Segundo a Volkswagen, uma investigação interna descobriu que o software está instalado também em outros automóveis a diesel, mas pode não ter qualquer consequência.

A montadora também controla a Porsche, a Audi e a Skoda, entre outras marcas de carros.

Por volta das 8h10 (de Brasília), as ações da Volkswagen caíam 18,9% na Bolsa de Frankfurt, depois de fecharem em baixa de 19% na sessão anterior.

Na sexta-feira, autoridades ambientais nos EUA anunciaram que a Volkswagen havia instalado o software em quase 500 mil veículos que lhes permitiam ter resultados melhores em testes de emissões do que nas ruas.

A montadora não contestou a acusação e seu executivo-chefe, Martin Winterkorn, fez um pedido público de desculpas.

A Volkswagen está agora sujeita a investigações nos EUA e poderá ser multada em até US$ 18 bilhões.

O escândalo chocou a Alemanha, onde um de cada sete empregos é ligado à indústria automotiva, e acabou atingindo outras montadoras, cujas ações também apresentam fortes perdas hoje na Europa.

Em Paris, a Peugeot e Renault caíam 7,9% e 5,4%, respectivamente, no horário citado acima, enquanto em Milão, os papéis da Fiat Chrysler recuavam mais de 6%. 

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