Negócios

Alibaba aposta em negócio de smartphones na China

Empresa anunciou nesta segunda-feira uma fatia minoritária não especificada na fabricante de smartphones Meizu Technology


	Ampliando um esforço antes apagado em hardware, o Alibaba anunciou nesta segunda-feira uma fatia minoritária não especificada na fabricante de smartphones Meizu Technology
 (Nelson Ching/Bloomberg)

Ampliando um esforço antes apagado em hardware, o Alibaba anunciou nesta segunda-feira uma fatia minoritária não especificada na fabricante de smartphones Meizu Technology (Nelson Ching/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 09h23.

Pequim/Xangai - O chinês Alibaba está comprando uma fatia de 590 milhões de dólares numa obscura fabricante doméstica de smartphones conforme o gigante de comércio eletrônico testa maneiras de ampliar seu sistema operacional móvel num mercado de aparelhos móveis em contração e de disputa acirrada.

Ampliando um esforço antes apagado em hardware, o Alibaba anunciou nesta segunda-feira uma fatia minoritária não especificada na fabricante de smartphones Meizu Technology.

Minúscula diante rivais como a Xiaomi [XTC.UL], a fatia do mercado chinês de smartphones da Meizu, que tem capital fechado, é estimada por analistas em abaixo de 2 por cento.

O acordo, diferente da investida da rival norte-americana Amazon.com em smartphones com o Fire Phone de marca própria, tem como objetivo ajudar o Alibaba a inserir seu sistema operacional móvel dentro da China através dos aparelhos da Meizu. Em troca, a Meizu terá acesso aos canais de vendas de comércio eletrônico e outros recursos do Alibaba, disseram as companhias num comunicado conjunto.

Para o rei do comércio eletrônico na China, com um valor de mercado de 213 bilhões de dólares, o preço de 590 milhões de dólares pode ser uma entrada cara.

O alcance da Meizu na China, e provavelmente o do sistema operacional do Alibaba, é severamente prejudicado pelas líderes domésticas Xiaomi, Huawei [HWT.UL] e Lenovo, além das gigantes multinacionais Apple e a Samsung.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasSmartphonesIndústria eletroeletrônicaAlibabaEmpresas chinesasJack Maacordos-empresariais

Mais de Negócios

'Algumas situações podem ser potencializadas com IA, mas com limites', diz diretora do Dante

Construtora de residencial mais alto de BC projeta dobrar vendas em 2026

Banco da Amazônia anuncia nova unidade em São Paulo

De trailer usado a negócio de US$ 500 mil: a cafeteria móvel que virou caso de gestão lucrativa