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No Nubank, momento é de aquisições para dominar mercado de fintechs

Em entrevista ao portal Financial Times, fundador do banco digital afirmou que o momento é propício para que a startup compre outras fintechs por valores 70% menores

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Nubank: banco digital mira aquisições de fintechs (Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Nubank: banco digital mira aquisições de fintechs (Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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Maria Clara Dias

Publicado em 21 de junho de 2022, 18h08.

Última atualização em 22 de junho de 2022, 11h38.

Para o Nubank, principal banco digital da América Latina, a baixa nas ações não deve servir de motivação para que a temporada de aquisições não se mantenha ativa. Em maio, os papéis da empresa operavam em declínio na Bolsa de Nova York após a divulgação trimestral de resultados e, nos primeiros seis meses do ano, as ações já perderam dois terços do valor, segundo um levantamento feito pelo Financial Times. Tudo isso poucos meses depois de ser avaliada como a instituição financeira mais valiosa do continente.

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O cenário, no entanto, não é algo particular ao banco brasileiro. Com a menor circulação do capital de risco globalmente, investidores deixaram de injetar alguns milhões em grandes empresas de tecnologia. Nessa toada estão companhias como Google, Meta e, é claro, o próprio Nubank.

Para David Velez, CEO da empresa, esse é o momento ideal para aquisições, ao passo em que outras startups também operam em desvalorização. “Algumas das conversas de fusões e aquisições que tivemos 12 meses atrás estão voltando com um desconto de 70%. . . Procuraremos fazer mais fusões e aquisições", disse o executivo em entrevista ao Financial Times.

A análise é de que, como consequência dos abalos recentes do mercado de tecnologia, fintechs de menor porte estão mais dispostas a negociações de compra graças à dificuldade em manter-se de pé. “Isso permitirá a sobrevivência dos mais aptos", disse Vélez.

O valor de pechincha cobrado por essas empresa deve, em boa medida, colocar o Nubank em posição privilegiada no ecossistema de pagamentos no Brasil e América Latina. Segundo Velez, há um excesso de fintechs na região, e ao menos 40 banco digitais. “Provavelmente foi demais. Os consumidores não terão 20 aplicativos de pagamento diferentes em seus smartphones. É muito complexo. Você pode ter três ou quatro, não 20.”

Nos últimos dois anos, o Nubank já comprou várias startups. Entre elas, a startup de organização financeira Olivia e a plataforma de investimentos Easynvest.

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